quarta-feira, 30 de abril de 2014

LENÇO DOBRADO NO TÚMULO





Porque Jesus deixou o lenço dobrado no túmulo? -

 “E que o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus, não estava com os panos, mas enrolado num lugar à parte." (João 20:7)

 O LENÇO tem uma tradição de ser utilizado principalmente em eventos e importantes cerimoniais. Isto é, em variadas funções sociais, quer pela nobreza, classe média ou baixa, pela burguesia, etc. Além de fazer parte de um traje, até sofisticado, é usado como uma combinação no vestuário, também em acontecimentos importantes e formais, como casamentos, funerais, entre outros.

Porque Jesus dobrou o lenço? Porque Jesus deixou os lençóis no sepulcro depois de sua ressurreição?

Em João 20:7 nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus não foi deixado de lado como os lençóis do túmulo. (LEIA O TEXTO).

Por quê...

 

VAMOS PENSAR UM POUCO NOS MOMENTOS ANTES DO SEPULCRO:

 Imagine você observando os eventos que tomaram lugar na província romana da Judéia. Cruzando o Vale de Cedron, Jesus e Seus discípulos chegam a um dos seus lugares favoritos – o Jardim do Getsêmani. Jo 18:1-2.

Enquanto seus discípulos esperam, Jesus se distância poucos metros para orar. Sua petição ao Pai demonstra uma tensão emocional maior que palavras podem descrever.

Creio que o pensamento de fracassar na missão, sem dúvidas, digo que O levava a uma agonia extrema. “E, posto em agonia, orava mais intensamente”.

Diz a Bíblia que o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. Lc 22:44.

Jesus mal acabara de orar quando Judas chega com uma multidão de aproximadamente 150 pessoas armadas de espadas e tochas. ‘Salve, Mestre.’ diz Judas beijando a Jesus - Este era o sinal para os homens prenderem a Cristo.

Tudo aconteceu tão rápido! Jesus foi preso e levado. Em medo e confusão, os apóstolos abandonaram seu Mestre e fugiram.

Nas primeiras horas da manhã, o Sinédrio falsamente acusa a Jesus de blasfêmia. Interesses políticos permeiam a vergonhosa trama jurídica. Assim, depois de abusos físicos e agressões verbais, Jesus é levado ao Gólgota, onde é implacavelmente pregado a duas madeiras de tortura.

Lá esta Ele. Podemos perceber a expressão de angústia em Seu rosto. Jesus sofre uma morte agonizante. Teria sido a maior tragédia da história se a morte de Jesus realmente tivesse acabado com a Sua vida.

Felizmente, isso não ocorreu. Os discípulos foram surpreendidos ao descobrir que Jesus havia levantado da morte. Aleluia.

E neste momento, a única coisa que podemos notar é Maria Madalena, caminhando através da escura madruga em direção ao sepulcro. Mas pasmem – a pedra estava removida!

Num ímpeto mesclado de pavor e ansiedade, Madalena corre até Pedro e João e os notifica sobre a ausência do Mestre na tumba. Sim, os dois correm em direção ao túmulo. Correm em busca de respostas, correm motivados pela emoção, correm em busca do seu Deus.

Ambos correm! Mas não João. João avança como um velocista em busca da medalha olímpica e chega primeiro ao local do sepultamento.

Era demasiada informação para o pequeno coração de João. A angústia da separação na sexta, agora era substituída pela incerteza da ressurreição.

Preste atenção – Observe que uma pergunta atormentava o coração:

Extasiado pela ausência de Cristo, uma ambivalência sentimental é desencadeada pelas vívidas lembranças das declarações de Jesus – teria meu melhor amigo ressuscitado ou O teriam levado?

E enquanto sua mente fica detida nestas perguntas, seu coração logo enxerga os lençóis de linho que envolvia a Cristo.

E ele simplesmente fica parado.

Contemplando o local e maravilhado pela cena.

Ele não precisa atravessar a abertura na rocha para verificar por meios concretos sobre a realidade do que havia acontecido – sobre a verdade da ressurreição. Não! Ele apenas sabia que Jesus havia ressuscitado! Mas como?

Mesmo Pedro, que sempre apreciou obter soluções racionais e impulsivas, não começou a vasculhar o local em busca de respostas táteis! Ele apenas entrou, e creu!

 ATENÇÃO: O que fez com que eles apenas entrassem e cressem?

O melhor amigo de Jesus, ao narrar estes acontecimentos em seu livro no capítulo 20:1-10. Coloca um pequeno verso que, compreendido sob a perspectiva das tradições daquela época, nos mostra o porquê deles terem acreditado na ressurreição (mesmo sem terem visto a Cristo); e ainda, nos ensina sobre as intenções de Jesus para nós hoje.

 

Pensemos: - E o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte. Jo 20:7.

 

A tradição – POR QUE JESUS DOBROU O LENÇO? 

 Vamos refletir novamente...

 A Bíblia reserva um versículo inteiro, para nos dizer que o lenço, foi dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.

Bem cedo, na manhã de domingo, Maria Madalena foi à tumba e descobriu que a pedra da entrada havia sido removida.

Ela correu ao encontro de Simão Pedro e outro discípulo... (aquele que Jesus tanto amara): João e disse ela: - "Tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde o levaram."

Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver ...

O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá chegou primeiro. Ele parou e observou os lençóis, mas ele não entrou no túmulo.

Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado, e colocado em outro lado.

Para poder entender a significado do lenço dobrado, se faz necessário que entendamos um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época.

O lenço dobrado tem  a ver com o Amo e o Servo, e todo menino Judeu conhecia essa tradição.

Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria.

A mesa era colocada ao gosto de seu Amo e, o Servo esperava fora da visão Dele, até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não podia se atrever nunca, a tocar na mesa antes que o Amo tivesse terminado a sua refeição.

Diz a tradição que ao terminar a refeição, o Amo se levantava, limpava os dedos, a boca, a  sua barba, e embolava o lenço e o jogava sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei".

 

No entanto, se o Amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo jamais ousaria tocar na mesa porque, o lenço dobrado queria dizer: - "Eu voltarei!".
 

 A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado e cuidadosamente colocado na cabeceira do túmulo de pedra.

               Eu sou a Ressurreição e a Vida!” A morte foi vencida pelo Senhor da Vida! Já não há mais o que temer!!

 


 EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA


domingo, 20 de abril de 2014

VIGILIA PASCAL




VIGILIA PASCAL E SEUS SIMBOLOS (19/4/2014)

“Eu sou o Alfa e Ômega, o Primeiro e o Último, o Principio e o Fim”(Ap 21,13;1,8)


O simbolismo fundamental da celebração litúrgica da Vigília é o de ser uma "noite clara", ou melhor, «a noite que brilha como o dia e a escuridão é clara como a luz»


CÍRIO PASCAL: Tradicionalmente era confeccionada em cera pura de abelha. Em nossos dias já não se exige e nem e segue esta tradição. Se nome CÍRIOvem exatamente por ser feita de cera. O Círio se chama “PASCAL” porque é usado e aceso em todo o tempo Pascal. O tempo Pascal que vai desde a Vigília Pascal até o domingo de Pentecostes. Os desenhos no Círio:

·        CRUZ: em geral de cor vermelha, cor do sangue derramado na cruz. Foi o preço pago por Jesus para o resgate e salvação da humanidade, bem como para reconciliação da mesma com Deus. Ao traçar a cruz sobre o Círio o presidente diz: Cristo, ontem e hoje (na vertical), Principio e Fim (na horizontal)

·       
ALFA E ÔMEGA: as duas letras do alfabeto grego no alto e embaixo da cruz. Jesus Principio e Fim”. Ele é a finalidade, o objetivo último de todas as pessoas e coisas;

·        O NÚMERO DO ANO EM CURSO gravado no Círio é a afirmação que Jesus está vivo, ressuscitado, caminha como Bom Pastor no meio do seu povo para conduzi-lo pelos caminhos da verdade, na busca do Pai. Ao cravar o número do ano em curso o presidente diz: (nº 2) “A Ele o tempo, (nº 0) e a eternidade, (nº 1) a glória e o poder (nº 4) pelos séculos. Amém.

·        OS CINCO GRÃOS DE INCENSO são afixados na cruz, uma no alto, outra no centro, outra embaixo e as outras duas nos dois braços da cruz, simbolizam as cinco chagas de Jesus. Chagas que fora dolorosíssimas, mas que agora são gloriosíssimas. Ao fixar os grãos de incenso, o presidente diz: (Al alto da cruz) “Por suas santas chagas, (no centro) suas chagas gloriosas, (embaixo) O Cristo Senhor (à esquerda) nos proteja, (à direita) e nos guarde. Amém.

·        ACENDER O CÍRIO para ter pleno simbolismo o Círio Pascal precisa estar aceso. A sua chama de fogo e luz tem um significado profundíssimo. A grande chama de fogo e luz simboliza exatamente a fortíssima iluminação da fé causada pela ressurreição de Jesus. Como nos diz São Paulo: “Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria nossa fé” (I Cor 15,14). Se Jesus não tivesse ressuscitado, não teríamos a prova definitiva de que Ele é o Messias, Salvador, o Enviado do Pai. Ao acender o Círio com o fogo novo o presidente diz: “A luz de Cristo que ressuscita resplandecente, dissipe as trevas do nosso coração e da nossa mente”.


PREPARAÇÃO DO CÍRIO PASCAL: A grande celebração da noite santa da Vigília Pascal se inicia com a BÊNÇÃO DO FOGO NOVO, fora do recinto da Igreja.

·        FOGO NOVO Em tempos passados uma pessoa experiente tomava duas pedras duríssimas, batia uma contra a outras de raspão, a fim de produzir faíscas e com elas, conseguir o fogo necessário para acender a fogueira.

Esta ação tem um significado bastante profundo: Jesus foi sepultado numa tumba escavada na rocha. Seu corpo foi colocado e lacrado dentro da rocha. Na manhã da ressurreição, Jesus saiu da rocha vivo, ressuscitado, vitorioso e glorificado. ELE, JESUS, RESSUSCITADO É O GRANJDE FOGO, A GRANDE CHAMA DO FOGO QUE TENDO SAIDO DA ROCHA BRILHA NAS TREVAS DO MUNDO, ILUMINA A TODOS AQUELES QUE NELE CRÊEM.   

            Este fogo novo (tirado da rocha...), fogo novo da Páscoa, fogo que queima, ilumina e aquece, recebe uma bênção especial antes de acender o Círio Pascal. Jesus também recebe a gloriosa benção da ressurreição de seu corpo. É com uma chama do fogo novo que o Círio é aceso.


INTRODUÇÃO DO CÍRIO NA IGREJA: terminada a preparação do Círio Pascal,
inicia-se a procissão para introduzi-lo na Igreja. Ao iniciar a procissão do Círio Pascal, apagam-se todas as luzes da Igreja para deixar o ambiente completamente escuro. A IGREJA TODA ESCURA SIMBOLIZA O MUNDO EM TREVAS, O MUNDO SEM DEU, SEM JESUS, SEM O EVANGELHO. NESTA ESCURIDÃO DO MUNDO SEM DEUS BRILHOU E BRILHA UMA ÚNICA LUZ VERDADEIRA: A LUZ DE JESUS RESSUSCITADO, SIMBOLIZADA PELA LUZ DO CÍRIO PASCAL. É exatamente para expressar esta realidade que o presidente leva o Círio Pascal aceso para dentro da Igreja escura, a fim de iluminá-la.  

            No inicio do corredor, no fundo da Igreja, o Círio é elevado e apresentado aos fiéis reunidos, através do canto: “Eis a luz de Cristo”. Ao ouvirem o anúncio solene, os fiéis voltam-se para o Círio, ajoelham-se e cantam: “Demos graças a Deus”. Todos permanecem por uns instantes ajoelhados, adorando a Jesus Ressuscitado, simbolizado no Círio. Ato seguido, é acesa uma vela no Círio e as velas da assembléia são acesas, para significar que crêem, aceitam e querem viver na Luz de Jesus.

            Caminhando em direção ao altar mais uma vez é feito o anúncio pelo presidente e todos os fiéis estarão com suas velas acesas, para significar que a fé em Jesus se alastra, vai tomando conta do ambiente e penetra em cada coração para iluminar suas vidas. Aos poucos, à luz das velas, a Igreja, antes Às escuras vai se iluminando. À medida que a luz avança, as trevas se dissipam. À medida que Jesus é anunciado e aceito, as trevas do  mundo desaparecem dos corações das famílias e da sociedade.

            Por fim, em frente ao altar, o presidente faz o terceiro anúncio, ao qual todos respondem como das outras duas vezes anteriores. Acendem-se todas as luzes da Igreja.

            O presidente coloca o Círio em um pedestal e o incensa para significar a adoração que os fiéis presentes prestam ao Ressuscitado.

               Logo a seguir canta-se o grande anúncio da Ressurreição de Jesus: O EXULTET (Exulte de alegria...) 

            Este hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da Páscoa, alegria do céu, da terra, da Igreja, da assembléia dos cristãos. Esta alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas.

            Em seguida é proclamada a grande Ação de Graças. Seu tema é a história da salvação resumida pelo poema. Uma terceira parte consiste em uma oração pela paz, pela Igreja por suas autoridades e seus fiéis, pelos governantes das nações, para que todos cheguem à pátria celestial.


A LITURGIA DA PALAVRA: Nesta noite a comunidade cristã se detém mais do que o normal na proclamação da Palavra. Tanto o Antigo como o Novo Testamento falam de Cristo e iluminam a História da Salvação e o sentido dos sacramentos pascais. Há um diálogo entre Deus que se dirige ao seu Povo (as leituras) e o Povo que Lhe responde (Salmos e orações).

            As leituras da Vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor chave é a que nos deu o próprio Cristo: "...e começando por Moisés e por todos os profetas, os interpretou (aos discípulos de Emaús) em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito"(Lc 24, 27)

            

            Desejo que este artigo ajude você a ter uma maior participação na Vigília Pascal, de forma mais consciente e profunda a cada passo da celebração. De maneira especial da benção do fogo novo, da preparação do Círio, bem como do solene canto que anuncia a Ressurreição de Jesus, e assim viver as graças deste tempo maravilhoso que Deus nos oferece, pois como nos diz o Papa Francisco “a ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai, quando toda a esperança humana já tinha desmoronado. E também nós somos chamados a seguir Jesus por este caminho de humilhação”.


            FELIZ E SANTA PASSAGEM PARA VOCÊ TODA SUA FAMILIA

                                                           Diác. Flori
















sexta-feira, 18 de abril de 2014

SEXTA FEIRA MAIOR


“Amou-nos até o fim...”


Prezados irmãos, olhemos para essa cruz
e pensemos um pouco
até onde levou o grande amor de Deus por nós:
“Amou-nos até o fim...”

A História da humanidade
é a longa história do amor de Deus e da ingratidão dos homens...
da fidelidade de Deus e infidelidade dos homens.

Mas infelizmente, essa História triste ainda continua, e pior:
Nós próprios somos os protagonistas... os carrascos... de hoje...

CRISTO verteu até a última gota do seu SANGUE para nos obter a salvação...
E NÓS, quantas vezes, estamos desligados
ou indiferentes pela nossa salvação.

CRISTO nos deixou a IGREJA para continuar a sua presença salvadora
através dos tempos...
E NÓS, somos um membro morto
que nada faz para o crescimento do  Povo de Deus...

CRISTO manifestou seu amor sobretudo pelos SACRAMENTOS...
Todos os sacramentos são gestos
que manifestam o grande amor de Cristo por todos nós...

CRISTO nos deu num dia da infância o BATISMO
para ser o começo de uma caminhada para Deus...
E NÓS.. quantas vezes paramos nessa caminhada
ou pior, nós desistimos desse caminho...

CRISTO nos conferiu em nossa juventude o Sacramento da CRISMA,
para que assumíssemos como adultos a fé cristã...
E NÓS... continuamos com uma fé infantil...
sem atingirmos à maturidade cristã.

CRISTO ficou entre nós na EUCARISTIA
para ser alimento em nossa caminhada e ser sinal de comunhão...
E NÓS... não valorizamos essa comida
e pior, essa Eucaristia tornou-se até uma mentira,
porque deixou de ser Sinal de comunhão com Deus e com os irmãos.
"A mesma língua que recebe o Cristo na Comunhão
continua crucificando o Cristo no irmão".
CRISTO, conhecendo nossas fraquezas,
nos entregou o sacramento da PENITÊNCIA,
para que tenhamos a possibilidade de voltar à amizade de Deus...
E NÓS... por vergonha, por medo de assumir um compromisso de conversão,
ou por meros preconceitos pessoais,
nos afastamos, quem sabe lá há quanto tempo,
nos angustiando em nosso vazio interior...
“Os homens fogem do amor e depois que se esvaziam
no vazio angustiam e duvidam de você...”

CRISTO, nos deu a UNÇÃO DOS ENFERMOS
para que entendamos o sentido do sofrimento, da doença e da morte...
E NÓS... nos revoltamos... Queremos um Cristo sem Cruz...
e nos esquecemos que não existe o Cristo sem cruz....
e também não tem sentido a cruz sem o Cristo.
Ambos estão intimamente unidos, pelos pregos que a vida nos reserva...
“Tudo na vida tem sentido, prá quem sentido tem
sentido tem a flor do meu jardim, sentido tem a dor que não plantei...
Existe o Tabor, existe a Cruz e alguém que deu sentido à dor do meu viver...”

CRISTO, conferiu a ORDEM, O SACERDÓCIO,
a homens simples e limitados como os demais para serem seus ministros, distribuindo ao povo cristão as coisas sagradas...
E NÓS.. qual é a nossa atitude para com eles ? de apoio, e compreensão ?
Ou vemos neles apenas o lado humano,
acabando por desprezar aquilo que eles representam :
o Cristo AQUI E AGORA...

CRISTO santificou o amor humano com o sacramento da MATRIMÔNIO...
E NÓS... talvez não nos preparamos no tempo de namoro
com a devida seriedade e dignidade,
ou talvez nem vivemos com a necessária fidelidade a vida conjugal ...

Senhor, olhando para essa cruz, em que estás tão desfigurado pela paixão...
vemos o teu grande amor por nós
e de outro lado percebemos a nossa ingratidão que não corresponde a esse amor.

Mas Senhor, não queremos que tu morras inutilmente por nós.
Apesar de nossas fraquezas, de nossas quedas, de nossas infidelidades,
queremos que a tua CRUZ realmente vença em nós.

E com esse espírito, queremos agora com entusiasmo
dar um grito de VITÓRIA....


CAMINHADA PENITENCIAL 2014