quarta-feira, 24 de setembro de 2014

DIA DO CATEQUISTA PAROQUIAL


 CELEBRAÇÃO DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ E DIA PAROQUIAL DOS CATEQUISTAS (14/9/2014)

Porque Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho Único, para que todo aquele que nele crer não pereça. Mas tenha vida eterna” (Jo 3,16)

           
Com a Celebração da Exaltação da Santa Cruz, celebrou-se o Dia Paroquial dos catequistas da iniciação da vida Cristã. Ambas têm profunda ligação, pois se Deus revela em Jesus Cristo seu infinito amor, o anúncio da catequese não deve ser outro senão esse: No Deus que é misericórdia sem limites, cuja bondade é um tesouro infinito, cresça em nós a compreensão e o reconhecimento com quanto amor fomos criados, com que sangue fomos redimidos e com que espírito fomos regenerados a partir da experiência pessoal de cada catequista. Só então é possível que a catequese seja encontro de pessoas que desejam conhecer e amar mais a Jesus.

            Que o nosso coração saiba louvar a Deus misericordioso que não nos trata segundo nossas faltas, mas se supera em amor, em graça, não apenas vindo ao nosso encontro, mas correndo atrás de nós.
            Minha benção, queridas catequistas, e firmeza na paixão de anunciar!

Diácono flori


















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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A PRIMAVERA ESTA CHEGANDO...




PRIMAVERA: TEMPO DE RENOVAÇÃO (22/9/2014)
Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão seus ramos” (Jó 14,7)
            Queridos irmãos e irmãs, a primavera chegou. Abra seu coração, pois Deus quer lançar uma semente dentro dele.
A Primavera este ano inicia precisamente na segunda-feira, às 23h29, com a chegada da nova estação, há uma mudança no regime de chuvas e temperaturas na maior parte do Brasil. Os dias são mais compridos e a luminosidade é muito maior. Todas estas mudanças climáticas afetam também a vida de todos os seres na terra. È nesta época que a maioria das espécies procriam. As flores, especialmente as flores, se fazem presentes neste período. Desabrocham, crescem, enfeitam e perfumam tudo a nossa volta.
        
A Primavera é uma estação especial porque dá a vida um clima de otimismo, de renovação. Traz-noz a sensação de que as coisas boas acontecem e, principalmente, de que o amor está no ar. No canto dos pássaros, na beleza dos jardins, em cada pessoa, em cada sorriso.
         Aproveite o sol no rosto, o vento nos cabelos, o perfume e a beleza das flores. Curta o clima nas ruas e parques, pise descalço na grama e sinta a natureza ao seu redor.
Nos países da América do Norte a neve derrete e muitos animais acordam depois de dormirem durante o período mais frio do inverno. Já nas regiões polares, a primavera começa mais tarde e não dura muito tempo. Durante a primavera os dias são mais longos e a temperatura mais elevada que no inverno. Porém, em países tropicais como o nosso, em muitas regiões a primavera não traz muitas alterações no clima quando comparada ao inverno, principalmente se ele não tiver sido muito rigoroso.
Quando a Bíblia Sagrada foca esta estação colorida, nos passa grande lição. Diz que a vida, a beleza e o vigor da juventude, são coisas passageiras, e a Palavra de Deus é eterna: “Na verdade o povo é relva. Seca-se a relva e cai a sua flor; mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre” - Isaías 40. 7 b – 8).   


Época de flores, muitas flores. Assim é reconhecida a primavera, estação que fica entre o inverno e o verão. Então, esse é o momento de se observar a natureza colorida de flores e aproveitar para passar muitas horas em contato com ela. O que acontece na primavera? As flores desabrocham, enchendo os jardins e florestas. 

           


Que nos “invernos” de nossa vida, quando sentimos que o frio das dificuldades, das amarguras querem nos consumir aproveitemos o reverdecer das plantas e deixemos nosso coração abrasar-se pela Palavra de Deus que nos fortalece e inundemos a nossa vida de radiante esperança: “pois uma arvore tem esperança; mesmo que a cortem tornará a brotar, e não faltarão os seus ramos. Se envelhecer na terra a sua raiz e morrer o seu tronco no pó, ao cheiro da água rebrotará e produzirá folhagem como planta nova” (Jó 14, 7-8)
       



Que o Mestre de Nazaré nos inspire, e nas turbulências, preocupações e correria da vida, tenhamos a coragem de parar e admirar a natureza como Ele fazia: Olhai os pássaros do céu ...olhai os lírios do campo” (Mt 6, 26.28)

Peça ao Senhor a chuva de primavera, pois, é o Senhor quem faz o trovão, quem manda a chuva e lhes dá as plantas do campo. (Zc 10,1)
Que na graça e benção do Senhor da Vida, haja sempre primavera em seu coração!
Deixe germinar a semente do amor, da paz, da fraternidade...
Diác. Flori


domingo, 14 de setembro de 2014

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

Solenidade da Exaltação da Santa Cruz (14/9/2014)

       

  A Festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos hoje, 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.

        A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)

        No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)

        Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade. Assim, a Igreja canta na Liturgia Eucarística de Festa: “Santa Cruz adorável, de onde a vida brotou, nós, por Ti redimidos, te cantamos louvor!”
 
        A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós.


Pe. Candido Ap. Mariano
Pároco da Paróquia Senhor Bom Jesus – Rio Claro-SP



terça-feira, 9 de setembro de 2014

MÊS DA BÍBLIA


POR QUE SETEMBRO É O MÊS DA BÍBLIA?

A IGREJA CELEBRA O MÊS DA BÍBLIA: UM JARDIM FLORIDO COM AS FLORES DE DEUS.
 
          Por causa da Páscoa de São Jerônimo, dia 30 de setembro, autor no Século IV da tradução latina da Bíblia, e grande estudioso e apaixonado pela Sagrada escritura.  Este trabalho ele realizou durante 35 anos, em uma gruta de Belém, a pedido do Papa Dâmaso, de 385 a 420.

          Desde a majestosa simplicidade da História dos Primórdios nos primeiros capítulos do Gênesis, a vocação de Abraão, a era dos patriarcas, o Êxodo, dominado pela figura empolgante de Moisés, e a grande história do deserto, das maravilhas de Deus, da Aliança do Sinai.

          Depois, os Juízes e os Reis, com as figuras insuperáveis de Davi e Salomão. E a divisão do povo em dois reinos: O de Judá e de Israel. O Exílio na Babilônia e a volta e a recomposição.

          Tudo isso iluminado pela Palavra dos profetas, que iam mostrando o sentido das coisas de Deus para além das vicissitudes das guerras e do domínio da terra. E tudo cantado em canções de louvor, de súplica e às vezes de dor e contrição. São os Salmos, cuja poesia não é superada por nenhuma poesia humana.

        
  Depois vem o Novo Testamento, quando Deus, “depois de ter falado mil vezes e de diversos modos aos Pais pelos profetas, falou definitivamente no filho a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual fez os séculos” (Hb 1,1s). Nada mais sábio nem mais santo do que o livro do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, nas quatro redações: dos sinóticos e de São João, continuando depois como que num eco de vida e de eficácia no Livro dos Atos dos Apóstolos e nas cartas de São Paulo e de outros apóstolos, terminando com o Apocalipse, que é um cântico de vitória e de esperança.
         
         

Na Bíblia, Deus nos revela
 através de palavras e de acontecimentos intimamente entrelaçados, de tal sorte que as obras ajudam a manifestar e confirmar os ensinamentos e realidades significadas pelas palavras; e estas, por sua vez, proclamam as obras e elucidam o mistério nelas contido (cfr DV 2/162). E Deus se serve de autores humanos, por Ele inspirados e de linguagem humana e até dos gêneros literários usados em cada época para nos manifestar a sua verdade. É o que São João Crisóstomo chamou de “Divina Condescendência”. Deus desce até nós. Fica perto de nós.

          O Mês da Bíblia há de nos ajudar a nos familiarizarmos sempre mais com o texto sagrado, não só pela leitura que deles se faz na liturgia, mas em nossas leituras e meditações pessoais ou nos círculos Bíblicos e grupos de reflexão que hoje fazem crescer tanto a Igreja, alimentada com a Palavra de Deus. E seria muito importante nos lembrarmos de que o Espírito não só inspirou os autores sagrados para que escrevessem os livros, mas continua de algum modo misterioso a inspirar a Igreja e os fiéis, quando lemos esses livros. Por isso mesmo, não se lê a Sagrada Escritura apenas por uma curiosidade científica ou para deleite estético. É um falar com Deus.
          Lembramo-nos de que assim se estabelece colóquio entre Deus e o homem, uma vez que ” A Ele falamos quando rezamos e a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos” (Santo Ambrósio , apud DV 25/196).