sábado, 28 de novembro de 2015

TEMPO DO ADVENTO



ADVENTO/2015
A palavra “advento” tem origem latina e significa “chegada”, “aproximação”, “vinda”. No Ano Litúrgico, o Advento é um tempo de preparação para a segunda maior festa cristã: o Natal do Senhor. Neste tempo, celebramos duas verdades de nossa fé: a primeira vinda (o nascimento de Jesus em Belém) e a segunda vinda de Jesus (a Parusia). Assim, a Igreja comemora a vinda do Filho de Deus entre os homens (aspecto histórico) e vive aalegre expectativa da segunda vinda d’Ele, em poder e glória, em dia e hora desconhecidos (aspecto escatológico).
COMO SE ESTRUTURA O TEMPO DO ADVENTO
O tempo do Advento não tem um número fixo de dias e depende sempre da solenidade do Natal. Ele começa na tarde (1ª Vésperas) do primeiro domingo após a Solenidade de Cristo Rei e se desenvolve até o momento anterior à tarde (1ª Vésperas) do Natal. Ele possui quatro semanas e, por isso, quatro domingos celebrativosO terceiro domingo do Advento é chamado de domingo da alegria (gaudete, em latim) por causa da antífona de entrada da missa (Alegrai-vos sempre no Senhor), mostrando a alegria da proximidade da celebração do Natal.
O tempo do Advento se divide em duas partes. A primeira, que vai até o dia 16 de dezembro, é marcada pela espera alegre da segunda vinda de Jesus. A segunda, os dias que antecedem o Natal, se destaca pela recordação sobre o nascimento de Jesus em Belém.
AS FIGURAS BÍBLICAS PRINCIPAIS DO ADVENTO
Dois personagens bíblicos ganham destaque na celebração do Advento: Maria e João Batista. Ela porque foi escolhida por Deus para ser a mãe do Salvador, e ele porque foi vocacionado a ser o precursor do Messias. Ela se torna modelo do coração que sabe acolher a Palavra e gerar Jesus. Ele se torna modelo de uma vida que sabe esperar nas promessas de Deus e agir anunciando e preparando a chegada da salvação. Em ambos se manifesta a realização da esperança messiânica judaica e o anúncio da plenitude dos tempos.
“ATENTOS E VIGILANTES”
A espiritualidade do Advento é marcada por algumas atitudes básicas: a preparação para receber o Cristo; a oração e a vivência da esperança cristã. A preparação para receber o Senhor se dá na vivência da conversão e da ascese. Precisamos ter um olhar atento sobre nós e a realidade que nos cerca e nos empenharmos para correspondermos com a ação do Espírito de Deus que quer restaurar todas as coisas. O nosso relacionamento com o nosso corpo e os nossos afetos, com nossos familiares e pessoas íntimas, nossa participação na vida eclesial e social devem estar no foco de nossa atenção. A preparação para celebrar o Natal demanda uma confissão sacramental bem feita e um propósito firme de renovação interior.
“ORAI A TODO MOMENTO”
Este tempo é marcado por uma vivência mais profunda da vida de oração. A leitura orante deste período nos coloca em contato com as profecias de salvação do Antigo Testamento, com a expectativa que os cristãos da Igreja primitiva tinham da Parusia e com os eventos principais que antecederam o nascimento de Jesus. A recordação dos eventos que antecederam a primeira vinda de Cristo se torna a base da preparação da Igreja para o novo Advento do Senhor. A Santa Missa e a Liturgia das Horas são os principais momentos celebrativos. Os exercícios de piedade, como a oração e a meditação dos mistérios gozosos do Rosário, a oração do AngelusDomini e a Novena de Natal podem ser um caminho feliz para a vivência da oração comunitária neste tempo.
“PARA FICARDES EM PÉ DIANTE DO FILHO DO HOMEM”
Cada um de nós, apesar do pecado e do mal que nos cerca, deve desejar sempre mais a felicidade, aceitando que, em última análise, ela é o Reino dos Céus, a vivência em comunhão plena e eterna com Deus. Para isto é necessário vivermos dirigindo nossa vida para esta meta, colocando nossas forças no socorro da graça do Espírito Santo. Deus já nos criou desejando a felicidade. Contudo, por causa do pecado, vamos procurando nas criaturas aquela completude que só pode ser vivida na comunhão com o Criador. O Advento nos propõe entendermos todas as coisas na sua relação com Deus e usarmos elas como meios de estarmos com Ele, colocando nossa esperança nas realidades que não passam.


Para saber mais sobre o assunto, indicamos CIC, nos 1168 até 1171; no Compêndio do Catecismo, perguntas de 241 e 242; no Youcat, perguntas de 184 até 186; e, SacrosanctumConcilium, parágrafos 102 e 105.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

DIA NACIONAL DE AÇÃO DEGRAÇAS



É interessante que as nações instituíram um dia para agradecer a Deus pela colheita, pelo ano que finda. Esse dia não é uma iniciativa das religiões e sim dos governos. Mas, sem dúvida tem muito a ver com a Ação de Graças que fazemos a Deus a quem reconhecemos como doador de dons para nós. Mesmo não fazendo parte do calendário religioso e sim civil esse dia é uma oportunidade para orarmos e elevarmos o nosso coração para estar mais próximos de Deus e, consequentemente também de nossos irmãos e irmãs.
        
No Brasil, acontece em novembro. Neste ano dia 26, a quarta quinta-feira do mês, instituído no Brasil por meio da Lei Federal 781/49. Por isso este momento de agradecimento é o observado como um “dia de gratidão” a Deus pelos acontecimentos (a boa colheita) ocorridos durante o ano. Louvamos e bendizemos ao Senhor por Ele ter estado ao nosso lado cada dia de nossas vidas

“TE DEUM”
Papa Francisco concluiu o ano de 2014 na Basílica de São Pedro, no Vaticano, com o hino de ação de graças a Deus pelas bênçãos recebidas, o "Te Deum".
O "Te Deum" foi precisamente o canto que foi entoado no dia 13 de março de 2013, na Capela Sistina, ao final do Conclave, depois da eleição do Papa Francisco.

O Papa Bento XVI, em sua homilia de 31 de dezembro de 2012, explicou o significado do "Te Deum": "é um hino de ação de graças que inicia com o louvor — «Nós vos louvamos, ó Deus, nós vos proclamamos Senhor» — termina com uma profissão de fé — «Vós sois a nossa esperança, não seremos eternamente confusos». Qualquer que tenha sido o andamento do ano, fácil ou difícil, estéril ou rico de frutos, nós damos graças a Deus. Com efeito, no "TE DEUM" está contida uma sabedoria profunda, aquela sabedoria que nos leva a dizer que, apesar de tudo, existe o bem no mundo, e este bem está destinado a vencer graças a Deus, o Deus de Jesus Cristo encarnado, morto e ressuscitado".

TE DEUM
A Vós, ó Deus, louvamos e por Senhor nosso Vos confessamos.
A Vós, ó Eterno Pai, reverencia e adora toda a Terra.
A Vós, todos os Anjos, a Vós, os Céus e todas as Potestades;
A Vós, os Querubins e Serafins com incessantes vozes proclamam:
Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos!
Os Céus e a Terra estão cheios da vossa glória e majestade.
A Vós, o glorioso coro dos Apóstolos,
A Vós, a respeitável assembleia dos Profetas,
A Vós, o brilhante exército dos mártires engrandece com louvores!
A Vós, Eterno Pai, Deus de imensa majestade,
Ao Vosso verdadeiro e único Filho,
digno objeto das nossa a adorações,
Do mesmo modo ao Espírito Santo, nosso consolador e advogado.
Vós sois o Rei da Glória, ó meu Senhor Jesus Cristo!
Vós sois Filho sempiterno do vosso Pai Omnipotente!
Vós, para vos unirdes ao homem e o resgatardes
não Vos dignastes de entrar no casto seio duma Virgem!
Vós, vencedor do estímulo da morte,
abristes aos fiéis o Reino dos Céus,
Vós estais sentado à direita de Deus,
no glorioso trono do vosso Pai!
Nós cremos e confessamos firmemente
que de lá haveis de vir a julgar no fim do mundo.
A Vós portanto rogamos que socorrais os vossos servos
a quem remistes como vosso preciosíssimo Sangue.
Fazei que sejamos contados na eterna glória,
entre o número dos vossos Santos.
Salvai, Senhor, o vosso povo e abençoai a vossa herança,
E regei-os e exaltai-os eternamente para maior glória vossa.
Todos os dias Vos bendizemos
E esperamos glorificar o vosso nome agora e por todos os séculos.
Dignai-Vos, Senhor, conservar-nos neste dia
e sempre sem pecado.
Tende compaixão de nós, Senhor,
compadecei-Vos de nós, miseráveis.
Derramai sobre nós, Senhor, a vossa misericórdia,
pois em Vós colocamos toda a nossa esperança.
Em Vós, Senhor, esperei, não serei confundido.

         

sábado, 21 de novembro de 2015

CRISTO REI DO UNIVERSO



SOLENIDADE DE CRISTO, REI DO UNIVERSO
DIA DO LEIGO E DA LEIGA (22/11/2015)
Tu o dizes: Eu sou rei” (Jo 18, 37 b)

Último domingo do Tempo Comum, a Igreja celebra a Festa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Qual é o reino de Jesus Cristo? Poderíamos imaginá-lo sob a forma de um reino terreno, onde os valores como riqueza e poder são os critérios de julgamento? Certamente que não.

Diante de Pôncio Pilatos, Jesus vai afirmar: o meu reino não é deste mundo (Jo 18, 36). A realeza de Cristo, que nasce da morte no Calvário e culmina no acontecimento dela inseparável, a ressurreição, recorda-nos aquela centralidade, que a Ele compete por motivo daquilo que é e daquilo que fez. Verbo de Deus e Filho de Deus, primeiro que tudo e acima de tudo, "por Ele - como repetiremos no Credo - todas as coisas foram feitas", Ele tem um intrínseco, essencial e inalienável primado na ordem da criação, a respeito da qual é a suprema causa exemplar.

Instalar um reino nesses moldes entre nós ainda é um desafio. É desafiador reconhecer Jesus Cristo naquele mais pobre, mais necessitado e que nos interpela por justiça. É desafiador pensar em um reino onde todos possam ser iguais, onde o que prevalece é o poder de serviço e não o poder autoritário que esmaga o outro.

Saberemos um dia viver assim? Seremos capazes de assumir esta proposta em toda a sua radicalidade? Seremos, nós, ativos construtores dessa nova ordem? Este é o convite que a festa de Cristo Rei nos faz.

Que saibamos responder afirmativamente a Cristo. Que possamos reconhecer em Jesus Cristo o convite à implementação de um novo reino e que sejamos seguidores fiéis de um rei de amor e de bondade
DIA DO LEIGO E DA LEIGA

Junto com a festa de Cristo Rei, celebramos também o Dia do Cristão Leigo e da Leiga. Vocação especial, ser leigo ou leiga no mundo de hoje é um permanente desafio. Desafio de vida e testemunho: como estar no mundo, sem ser do mundo, como nos conclama São Paulo? Leigos e leigas ocupam importantes ministérios na vida da Igreja e assumem sua vocação particular de constituir família - e aceitar com generosidade a vocação matrimonial que Deus lhes dá. Assumem a vocação de atuar profissionalmente com ética, dedicação e diferencial positivo no sentido de ser uma pessoa diferente no meio de tantas.

Assumem vocação missionária, dedicando-se, muitas vezes, solitariamente, ao outro mais necessitado. Devemos considerar a situação da vida dos leigos na família, célula fundamental da Igreja e da sociedade, em tempos difíceis de desagregação da ordem familiar, com a relativização do matrimônio que gera um casamento sem compromisso cristão.

Vivemos uma grave crise moral que hoje em dia se abate, de muitos modos, sobre a família brasileira. Precisamente por isso, é necessária e urgente uma profunda revitalização da instituição familiar. É essa uma tarefa prioritária dos leigos na nova evangelização. É doloroso observar a extrema fragilidade de muitos casamentos, com a triste sequela de inúmeras separações, de que os filhos são sempre vítimas inocentes. É ainda lastimável ver o desrespeito à lei divina, que se espalha com a difusão de práticas anticonceptivas gravemente ilícitas; ver o índice alarmante de esterilizações de mulheres e de homens, voluntárias ou induzidas, às vezes, pelos responsáveis da sociedade política ou por profissionais que deveriam zelar pela dignidade e integridade da pessoa e do corpo social; ver o incremento, também alarmante, da prática do aborto, desse atentado criminoso ao direito humano primeiro e fundamental, o direito à vida desde o instante da sua concepção, que jamais pode ter qualquer justificativa prática e, menos ainda, legal.
Não podemos nos descuidar das outras graves causas de deterioração das famílias, como as decorrentes das condições infra-humanas de moradia, de alimentação e de saúde, de instrução e de higiene em que vivem milhões de pessoas no campo e nas periferias das cidades, com a lamentável consequência de um elevado número de menores abandonados e marginalizados. As consequências dos desvios nos levam a situações injustas insustentáveis que conduzem à uma constante violência entre nós.

Conclamo as lideranças leigas a lançar um forte apelo à responsabilidade moral dos detentores do poder público, em seus diferentes níveis, e de todos os homens de boa vontade, católicos ou não, para que criem, dentro das suas possibilidades de atuação, condições econômicas e sociais que garantam a dignidade da vida humana e da família. Pode-se fazer muito e deve-se fazer muito para reverter essa situação. É muito séria a obrigação de cada fiel batizado - os nossos irmãos leigos e as nossas irmãs leigas - de promover corajosamente os valores cristãos do casamento e da família. "Começai pelos vossos próprios lares, a fim de serdes vós mesmos "luz do mundo" e sal que preserva da corrupção".

Estamos em estado permanente de missão à sombra da proteção da Virgem Maria, Aparecida e de Guadalupe. Os bispos latinoamericanos nos conclamam: Esses leigos e leigas, homens e mulheres, são mencionados e identificados desde o princípio do documento, já vinculados aos ministérios que exercem, tais como "ministros da Palavra, animadores de assembléia e de pequenas comunidades". Sua abnegação e dedicada entrega como missionários são louvados, especialmente na participação da missão "ad gentes". Devemos sublinhar, com linhas de ouro e de gratidão, que o lugar do cristão leigo é no mundo, renovando as estruturas temporais. "Os leigos de nosso continente, conscientes de sua chamada à santidade em virtude de sua vocação batismal, são os que têm de atuar à maneira de fermento na massa para construir uma cidade temporal que esteja de acordo com o projeto de Deus."

É assim que foram surgindo e ocupando espaço os leigos teólogos, homens e mulheres que dedicaram sua vida ao estudo, ensino e pesquisa da teologia; os leigos e leigas orientadores espirituais, que acompanham outros no itinerário do encontro em profundidade com o Deus de Jesus Cristo; os leigos e leigas que lideram comunidades cristãs, organizam a liturgia e a celebração. Ou seja, cristãos leigos que exercem uma ação transformadora sobre o mundo, atuando desde dentro da Igreja.

Saúdo todos os homens e mulheres batizados, que, com presteza, ajudam na nova evangelização nas Dioceses e Paróquias. Portanto, os batizados devem trabalhar no mundo, nas estruturas temporais, ouvindo a voz dos pastores da Igreja.

Enfim, leigos e leigas assumem o grande desafio de serem pedras vivas da Igreja, trabalhadores do Reino que Cristo Rei vem implementar.

D. Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A EUCARISTIA


A EUCARISTIA E O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
A Eucaristia foi o presente mais maravilhoso e valioso do Sagrado Coração de Jesus. A Eucaristia nos introduz diretamente no Coração de Jesus e nos faz degustar suas delícias espirituais.
Na Eucaristia, como na cruz, está o Coração de Jesus aberto, deixando cair sobre nós torrentes de graça e de amor.

Na Eucaristia está vivo o Coração de Cristo e em uma débil e branca Hóstia,
parece dormir o sono da impotencia, porém seu Coração vela.Vela tanto se pensamos como se não pensamos Nele. Não repousa. Dia e noite vela por nós em todos os Sacrários do mundo. Está pedindo por nós, está pedinte de nós,
nos espera para consolar-nos, para fazer-nos companhia, para estar intimo de nós.

Há portanto uma relação estreitíssima entre a Eucaristia e o Sagrado Coração. Qual é o melhor culto, a melhor satisfação, a melhor devoção
que podemos dar ao Sagrado Coração?

Participando na Eucaristia, Jesus recebe de nós o mais nobre culto de adoração, ação de graças, reparação, expiação e pedido de perdão.

Visitando o Santíssimo Sacramento, vivo em cada Igreja, o Sagrado Coração de Jesus recebe adoração e amor de nossa parte. Por isso está acesa a lamparina, símbolo da presença viva desse Coração que palpita de amor por todos. Damos culto ao Coração de Jesus, fazendo a comunhão espiritual,
ou seja, se estamos  no trabalho, no estudo, na rua.

É essa lembrança, que é desejo profundo de querer receber a Cristo com aquela pureza, aquela humildade e devoção com que o recebeu a Santíssima Virgem. Com o mesmo espírito e fervor dos santos.

Fazendo Hora Santa, Jesus recebe também reparação. Cada pecado nosso O vai destroçando e ferindo Seu divino coração. Com a Hora Santa vamos reparando nossos pecados e os pecados da humanidade.

Assim o pediu Cristo a santa Margarita María de Alacoque em 1673 em Paray-Le-Monial (França).
Também as primeiras sextas feira de cada mes são ocasiões maravilhosa para reparar a esse coração que tanto tem amado aos seus e que não recebe deles senão ingratidão e desprezo.

O culto ao Sagrado Coração de Jesus é a resposta do homem e de cada um de nós ao infinito amor de Cristo que quis ficar na Eucaristia para sempre.
Que enquanto exista um de  nós que não volta Jesus
a quexar-se:
“Eis aqui o Coração que tanto tem amado e ama ao homem e em resposta não recebo senão esquecimento e ingratidão”.

Este culto eucarístico é a resposta de correspondência nossa ao amor do Coração de Jesus, pois é na Eucaristia onde esse Coração palpita de amor por nós.
Autor texto:
Padre Antonio Rivero

ORAÇÃO
Meu Senhor, que possa reparar teu Coração ferido,
que possa amar-te como Tu queres que te ame,
que te ame pelos que não te amam,
Te adore pelos que não te adoram,
Te receba pelos que não te recebem,
E que possa honrar-te por estar verdadeiramente presente na Sagrada Eucaristia.

Amém.