domingo, 27 de novembro de 2016

ADVENTO - TEMPO DE ESPERA

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          5 detalhes que talvez não conhecia sobre a Coroa do Advento



Igreja se prepara para iniciar o tempo do Advento neste domingo, 27 de novembro. Como é tradição, os fiéis se reunirão para rezar e acender a primeira vela da Coroa do Advento.
Confira a seguir, 5 detalhes que todo cristão deve saber sobre a Coroa.
1. É exemplo da cristianização da cultura
A Coroa do Advento tem a sua origem em uma tradição pagã europeia, que consistia em prender velas durante o inverso para representar o fogo do deus sol e pedir-lhe que voltasse com sua luz e calor.
Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas e lhes ensinaram que deviam aproveitar esta Coroa do Advento como meio para esperar Cristo, celebrar seu nascimento e lhe pedir que infunda sua luz em suas almas.
2. Sua forma circular é sinal do amor de Deus
O círculo é uma figura geométrica que não tem princípio nem fim. A Coroa do Advento recorda que Deus também não tem princípio nem fim, por isso reflete sua unidade e eternidade. É sinal do amor que se deve ter pelo Senhor e pelo próximo, o qual deve se renovar constantemente e nunca acabar.
3. Os ramos verdes representam Cristo vivo
Verde é a cor da esperança e da vida. Os ramos significam que Cristo está vivo entre nós. A cor verde também recorda a vida de graça, o crescimento espiritual e a esperança que devemos cultivar durante o Advento. O desejo mais importante deve ser querer chegar a uma união mais forte com Deus, nosso Pai, assim como a árvore e seus ramos.
4. As quatro velas representam cada domingo do Advento
As velas permitem refletir sobre a escuridão provocada pelo pecado, o qual deixa o homem cego e o afasta de Deus. Depois da primeira queda do homem, Deus foi dando pouco a pouco uma esperança de salvação que iluminou todo o universo, como as velas da Coroa.
Neste sentido, assim como as trevas se dissipam com cada vela que acendemos, os séculos foram se iluminando cada vez mais com a proximidade da chegada de Cristo ao mundo.
As quatro velas colocadas na Coroa de Advento são acesas semana a semana, nos quatro domingos do Advento e com uma oração especial.
5. Uma das velas é rosa
Tradicionalmente as velas da Coroa de Advento são três roxas e uma rosa, esta é acesa no terceiro Domingo do Advento. Este dia é conhecido também como “Domingo Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do prefácio da Missa: Gaudete (regozijem-se).
A cor roxa representa o espírito de vigilância, penitência e sacrifício que devemos ter para nos prepararmos adequadamente para a chegada de Cristo. A cor rosa representa a alegria que sentimos diante da proximidade do nascimento do Senhor.
Em alguns lugares, todas as velas da Coroa são substituídas por velas vermelhas e, na Noite de Natal, é colocada no centro da coroa uma vela branca, simbolizando Cristo como centro de tudo que existe.
Sugestões
a) Recomenda-se fazer a coroa de Advento em família, aproveitando a ocasião para ensinar as crianças o sentido e o significado de tal símbolo do Natal.
b) A coroa deverá estar em um lugar especial da casa, de preferência onde seja facilmente visível por todos, recordando assim a vinda cada vez mais próxima do Senhor Jesus e a importância de se preparar bem para este momento.
c) É conveniente fixar um horário para se fazer a liturgia da Coroa do Advento de maneira que seja uma ocasião familiar e ordenada, com a participação consciente de todos.

d) Recomenda-se repartir as funções de cada membro da família durante a liturgia. Um acende a vela, outro lê a passagem bíblica, outro faz algumas preces, a fim de que todos possam participar e que seja uma ocasião de encontro familiar.

sábado, 19 de novembro de 2016

CRISTO REI DO UNIVERSO - DIA DO LEIGO

A vocação dos leigos

Os leigos são todos os cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens ou do estado religioso reconhecido na Igreja, isto é, os que foram incorporados a Cristo pelo Batismo, que formam o Povo de Deus, e que participam da função sacerdotal, profética e régia de Cristo.
Os cristãos leigos estão na linha mais avançada da vida da Igreja; e devem ter uma consciência clara, não somente de pertencerem à Igreja, mas de “serem” Igreja, isto é, a comunidade dos fiéis na terra sob a direção do chefe comum, o Papa, e dos Bispos em comunhão com eles. Eles são a Igreja.
O leigo tem como vocação própria, procurar o Reino de Deus exercendo funções no mundo, no trabalho, mas ordenando-as segundo o Plano e a vontade de Deus. Cristo os chama a ser “sal da terra e luz do mundo”. O leigo chega aonde o sacerdote não chega. Ele deve levar a luz de Cristo aos ambientes de trevas, de pecado, de injustiça, de violência, etc. Assim, no mundo do trabalho, levando tudo a Deus, o leigo contribui para o louvor do Criador. Ele constrói o mundo pelo trabalho, e assim coloca na obra de Deus a sua assinatura.  Torna-se co-criador com Deus.
O Concílio Vaticano II resgatou a atividade do leigo na Igreja: “Os leigos que forem capazes e que se formarem para isto podem também dar sua colaboração na formação catequética, no ensino das ciências sagradas e atuar nos meios de comunicação social.” (CIC §906)
Sendo assim, todos os leigos são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação, “eles têm a obrigação e gozam do direito, individualmente ou agrupados em associações, de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra; esta obrigação é ainda mais presente se levarmos em conta que é somente por meio deles que os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo. Nas comunidades eclesiais, a ação deles é tão necessária que sem ela o apostolado dos pastores não pode, o mais das vezes, obter seu pleno efeito”. (CIC §900)
“Os leigos podem também sentir-se chamados ou vir a ser chamados para colaborar com os próprios pastores no serviço da comunidade eclesial, para o crescimento e a vida da mesma, exercendo ministérios bem diversificados, segundo a graça e os carismas que o Senhor quiser depositar neles.” (CIC §910)
Os leigos podem cooperar juridicamente no exercício do poder de governo da Igreja, participando nos concílios particulares, nos sínodos diocesanos nos conselhos pastorais; do exercício do encargo pastoral de uma paróquia; da colaboração nos conselhos de assuntos econômicos; da participação nos tribunais eclesiásticos etc. (cf. CIC §911)
O Código de Direito Canônico dá ao leigo o direito e o dever de dar a sua opinião aos pastores: “De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, têm o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja e, ressalvando a integridade da fé e dos costumes e a reverência para com os pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas, deem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis. (CIC §907; Cânon 212,3). Assim, os leigos devem se manifestar aos outros e aos pastores, quando observa que algo errado se passa na Igreja: ensinamentos errados discordantes com o Magistério da Igreja, conduta incorreta de pessoas do clero, etc.

 POR PROF. FELIPE AQUINO

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

XII ASSEMBLÉIA PAROQUIAL



                À luz do Documento de Aparecida, das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, dentre outros materiais, foi construído o VII Plano de Pastoral da Diocese de Piracicaba. O Plano tem na sua essência alguns elementos comuns que visam tornar a paróquia toda missionária. Dessa forma, o convite ou a proposta é para que toda a paróquia encare este desafio e articule sua implementação tendo como fios condutores a fé e o amor em Cristo, o anúncio do querigma, sem perder o elemento de inculturação que toda comunidade (ou realidade particular) possui.
               
                É importante ressaltar que a escolha de ações e estratégias para a execução  do plano vai implicar, necessariamente, o envolvimento e o comprometimento de todos com a realização das mesmas. Por isso é importante estar consciente deste compromisso de ação é de todos e não apenas de uma pessoa, no caso o líder da Pastoral.
                Desejando que o Espírito Santo os envolva num clima de oração, sabedoria, ânimo, disponibilidade e paz, e esperançosos para que o trabalho a que todos nos propomos no nosso 1º plano pastoral paroquial, faça gerar os frutos de justiça, de paz, de vida plena para todos... “Não temos a ‘varinha mágica’ para tudo, mas possuímos a confiança no Senhor que nos acompanha e nunca nos abandona” (Papa Francisco). Vamos juntos encarar o nosso 1º Plano de Pastoral Paroquial, já temos 25 anos de paróquia mas este é o primeiro de outros planos de pastoral que surgirão ao longo da nossa caminhada pastoral. Muito obrigado a todos que participarão e organizarão mais esta assembléia paroquial. Deus seja Louvado Hoje e Sempre. com minha benção diaconal e todo meu apoio e carinho, juntos venceremos!




























                

domingo, 6 de novembro de 2016

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS




A Solenidade de TODOS OS SANTOS é a festa da Vida 
e celebra a plenitude da Vida cristã e a Santidade de Deus manifestada em seus filhos, os santos da Igreja 

Celebramos, como uma antecipação e em comunhão com a liturgia celeste, 
a vitória daqueles irmãos nossos que superaram "a grande tribulação", 
e estão marcados com o selo do Deus vivo. 
Recordamos aqueles que vivem para sempre diante de Deus, 
entre os quais, se encontram nossos entes queridos que já faleceram.
Nossa fé é culto à Vida, porque o nosso Deus é um Deus dos vivos e
pelo Espírito nos dá a Vida em Cristo Jesus ressuscitado dentre os mortos. 
Por isso a festa de hoje é um convite total à alegria esperançosa,
que nasce das profundezas da Vida, da aspiração da felicidade sem ocaso.

A Fonte da santidade cristã é Deus:   
A santidade tem seu início, seu crescimento e consumação 
na graça de Deus, no amor gratuito do Senhor, que derrama seu Espírito 
em nossos corações para que possamos chamá-lo "Pai", 
pois nos faz seus filhos em seu Filho Jesus Cristo (LG 14,2).
Portanto, a santidade não é mero produto de nosso esforço somente,
nem tão pouco resultado automático da graça, mas efeito da ação de Deus. 

A santidade tem duas dimensões:
A Santidade não é fruto do esforço humano,
que procura alcançar Deus com suas forças. 
É ação de Deus em nós pelo dom do Espírito Santo e 
resposta do cristão a esse dom e presença de Deus.
A Santidade cristã manifesta-se como uma participação na vida de Deus,
que se realiza com os meios que a Igreja nos oferece, 
especialmente com os Sacramentos. 

A Morada dos Santos será o CÉU,
que não é um lugar, mas um estado de felicidade 
na presença e companhia de Deus, dos anjos e dos santos. 
Em que consiste, supera a nossa imaginação e entendimento: 
"Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram nem o homem pode imaginar 
o que Deus preparou para aqueles que o ama" (1 Cor2,9).
"Agora vemos como num espelho, mas depois veremos face a face" (13,12).
E a ETERNIDADE não um "eterno descanso", 
mas vida ativa e intensa com Deus.

Quem é santo?
SANTO significa que não tem nada de imperfeito, de fraco, de precário.
Neste sentido, só Deus é santo. No entanto, por graça de Deus, 
participamos da sua Santidade e nos unimos a todos os irmãos. 
Essa doutrina era tão viva nos primeiros séculos,
que os membros da Igreja não hesitavam em chamar-se: "Santos" 
e a própria Igreja era chamada de "Comunhão dos Santos".

O que é a Comunhão dos Santos?
"Essa expressão indica em primeiro lugar a comum participação 
  de todos os membros da Igreja nas COISAS SANTAS:
  a fé, os Sacramentos, os Carismas e outros dons espirituais". (CCIC 194)
"Designa também a comunhão entre as PESSOAS SANTAS
  ou seja, entre as que pela graça estão unidas a Cristo morto e ressuscitado.  
  Alguns são peregrinos na terra; outros, tendo deixado essa vida,
  estão se purificando ajudados também pelas nossas orações; 
  outros enfim já gozam da glória de Deus e intercedem por nós. 
  Todos juntos formamos em Cristo uma só família, a Igreja, 
  para a glória da Trindade." (CCIC 195)

Quem são os santos?
- Não são apenas aqueles que estão nos altares, declarados santos pela Igreja.
  Não são apenas pessoas privilegiadas do passado, que já nasceram santas...
- São todas aquelas pessoas que vivem unidas a Deus, construindo o bem.
  São pessoas normais, que no passado e no presente
  dão testemunho de fidelidade a Cristo. 

As Leituras de hoje revelam o projeto de Deus a respeito do homem:
quer torná-lo participante da sua Santidade.