1-TEMPO PASCAL
A grande festa da Páscoa não devia ser
somente preparada; era preciso
também encontrar uma maneira de prolongar a alegria e a riqueza espiritual da
mesma. Foram instituídas então as “sete semanas”
Sentido:
"Este
é o dia que o Senhor fez. Alegremo-nos e nele fiquemos felizes" (Salmo l18). Esta ação
libertadora do Senhor acontece cada dia do ano e em toda a nossa vida, mas nós
a celebramos com mais intensidade nos cinquenta dias da Páscoa.
Todos os
dias sejam celebrados com alegria, como sendo um só dia de festa, do domingo da
Ressurreição ao domingo de Pentecostes. A primeira semana da páscoa (oitava) é
mais festiva. Nela contemplamos o testemunho que as discípulas e os discípulos
deram da Ressurreição.
Símbolos e Atitudes:
A cor branca ou amarela, ou mesmo a variedade de cores, é sinal de
festa e alegria. O Círio abençoado na Vigília Pascal é uma imagem da luz do
Ressuscitado no meio de nós. O aleluia é o canto novo da vitória do Cristo e da
comunidade dos filhos de Deus. A água batismal permanece neste tempo como
lembrança do nosso batismo.
“O Cristo, nossa Páscoa, foi imolado; celebremos a festa
com o pão sem fermento, o pão da retidão e da verdade, aleluia!” (I Cor 5,8)
Duração:
O Tempo
Pascal vai do Domingo da Ressurreição até o Domingo de Pentecostes, inclusive.
OITAVA DA PÁSCOA
Esta semana é a oitava da Páscoa, durante uma semana se vive o dia
de Páscoa, uma semana em um dia, um dia vivido em uma semana.
Quando a
Festa é grande não pode acabar logo, é preciso vivê-la intensamente,
imensamente, eternamente!
Toda esta semana é o DOMINGO DA
PÁSCOA! ENTRE A VIDA E A MORTE, A VIDA É MAIS FORTE!
QUAL O SENTIDO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO EM NOSSA VIDA
Pelo Batismo
nascemos para uma vida nova…Vida que tem a sua plena realização no mundo de
Deus.
Pelo Batismo
somos chamados a ser testemunhas desta vida nova…A fé nesta vida nova é aquilo
que diferencia os crentes dos ateus.
Mesmo que…
- fossem resolvidos todos os problemas
materiais…
- houvesse comida para todos…
- A dor e a doença fossem vencidos…ficariam
questões não resolvidas no íntimo do coração humano:
-Por
que vivo e por que morro?
-De
onde vim e para onde eu vou?
Só Cristo
morto e ressuscitado dá uma resposta satisfatória a estas interrogações.
Devemo-nos interessar
pelas realidades deste mundo… certos
de que a plenitude da vida não pode ser atingida aqui.
A morte venceu...?!
No primeiro
dia da semana, muito cedo, dirigiram-se ao sepulcro…
“Por que procurais entre os mortos
Aquele que está vivo?
“EU ESTAREI CONVOSCO
TODOS OS DIAS ATÉ O FIM DOS TEMPOS”
ASCENSÃO E PENTECOSTES: AS COROAS DA PÁSCOA
ASCENSÃO
A Ascensão de
Jesus é a festa da coerência que O fez fiel em todo o caminho que garantiu a
História da Salvação (Lc 24,44-45). Ele volta ao Pai como o fiel! Por isso
Lucas atesta que Jesus é exaltado pelo Pai (At, 5,31)
A Ascensão é
consequência da Ressurreição. Sem a Ressurreição, e o projeto do Pai e a missão
de Jesus não se teriam realizado. Nem o Espirito Santo poderia ser comunicado.
A Ascensão é, pois, uma festa Pascal.
Jesus insistia: primeiro Ele deve voltar ao Pai; segundo, para
ambos enviarem o Espirito Santo (Jo 14, 15-29; 16,7)
Na Ascensão, Jesus Cristo volta
ao Pai diferente de quando Ele desceu à terra. Quando nasceu um ser divino se
fez humano; na volta um ser humano se fez divino. Quem se fez carne e gente,
retorna como carne e gente. É algo muito novo no céu! Ele levou a nossa
humanidade! A ascensão de Cristo é a garantia da nossa eternidade, se soubermos
amar como Ele amou.
GALILÉIA: começo e recomeço: Jesus inicia e
encerra seu ministério na Galiléia.
A missão dos discípulos começa exatamente na Galiléia. É a missão
de continuar a ação libertadora de Jesus em vista da vida para todos.
DIA MUNDIAL DAS
COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Neste dia celebramos o Dia
Mundial das Comunicações Sociais: Jesus
Cristo recomendou que se levasse a Boa Notícia a todas as criaturas. Ele tornou
eterna comunicação entre Deus e a humanidade. A partir da ressurreição
de Cristo, a comunicação com o Pai tornou-se eterna.
O tema deste ano é “Comunicação
e Misericórdia: um encontro fecundo” foi
o tema escolhido pelo Papa Francisco, para refletir a relação profunda entre a
comunicação e a misericórdia, em sintonia com o Jubileu da Misericórdia, que
será celebrado também no próximo ano. Na Ascensão acontece a plenitude da comunicação do Criador com
sua criatura, selando definitiva e evidente.
Ao
voltar à Casa do Pai, Jesus comunica aos Apóstolos a missão de anunciadores da
Palavra de Deus. Para isto deveriam ser testemunhas de sua ressurreição. Assim
dizemos que a Ascensão é também a Festa da Comunicação, do encontro e do
diálogo entre o humano e o divino, o cumprimento da Aliança de relacionamento
entre Deus e àqueles que o reconhecem como Deus.
Na
Ascensão Jesus promete enviar, aos Apóstolos e à Igreja toda, o Espírito Santo
comunicador, confirmando sua presença definitiva na vida das comunidades
cristãs. A grande comunicação confiada a todos nós é que anunciemos o fato de
que Jesus ressuscitou e não morreu. Ele continua vivo entre nós.
Devemos
saber a linguagem da comunicação de Deus. Ela vem acompanhada de certeza e não
de uma nova língua, de um novo idioma, mas um novo modo de comunicar o caminho
de libertação, de ascensão e da vida nova do Reino de Deus. É uma linguagem
propriamente de evangelização e de ação transformadora do mundo, que tem como
base atitudes concretas e de fidelidade à fé.
Inicia-se com esta
Festa (até Pentecostes) a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. TEMPO DE
APRENDERMOS A ATORNAR “CMUM O CORAÇÃO” PARA QUE A SALVAÇÃO CHEGUE A TODOS.
FALAR UM SÓ IDIOMA: DO AMOR, DA UNIDADE,
DA COMUNHÃO COM DEUS E ENTRE NÓS, POIS O PRIMEIRO DOM DO ESPIRITO SANTO É A
COMUNIDADE.
PENTECOSTES
Assim como a Páscoa, o Pentecostes tem origem judaica. O seu
sentido na:
·
Na
área rural, o povo
judeu celebrava Pentecostes como a festa da colheita dos frutos da terra;
·
Na
cidade, passou a
celebrar a entrega do Decálogo por Deus a Moisés.
·
Deus oferece
a base para a organização de um povo livre. O quinto mandamento coloca a vida
como centro da Lei: defender e
promover a vida.
·
Para
os judeus a Festa
dava ênfase ao encerramento das sete semanas da festa da colheita.
·
No Cristianismo, a festa de Pentecostes é a
entrega da Lei Nova para o Novo Povo de Deus: a Lei do Amor é o estilo de vida do povo da nova aliança
·
Para
os cristãos, o fruto
que colhemos da Páscoa de Jesus Cristo é o Espírito Santo. É O AMOR.
Fecha-se o período de festa, com
o fruto exclusivo: o Amor do Pai e do
Filho derramado sobre nós: o Espírito
Santo! Algo mudou tudo: “O
AMOR DE DEUS FOI DERRAMADO EM NOSSO CORAÇOES PELO ESPIRITO SANTO QUE NOS FOI
DADO” (Rm 5,5)
“Toda a nossa vida de cristãos
está sob o sinal do Espírito que recebemos no batismo e na crisma, nosso
Pentecostes; nela devemos amadurecer os “frutos do Espírito”: amor, paz,
alegria, paciência, espírito de serviço, bondade, confiança nos outros,
mansidão, autodomínio, etc.
O Espírito Santo é quem atualiza
a mística
O Espírito Santo se faz oração em
nós, reza conosco, envolve-nos no mistério de uma súplica ao Pai.
Se estamos sob o peso do
sofrimento, devemos nos unir ao gemido secreto que no fundo do nosso coração o
Espírito Santo eleva ao Pai e repetir a oração de Cristo: “Abbá Pai!”
“É Ele que age nos corações e
suscita mudanças de atitudes e comportamentos. É ainda o Espírito de Cristo que
confere sua força à ação da Igreja, quer na pregação, quer na vida
sacramentaria; é o Espírito Santo que dá a sabedoria e o discernimento
verdadeiro sobre todas as coisas, ajudando-nos a fazer as escolhas acertadas.”
(Cardeal Odilo Scherer)
Afinal de contas, ainda esta
pergunta inquieta o nosso coração: que linguagem é esta do Espírito, capaz de
fazer com que todos compreendam? A linguagem do Espírito, que vem a fazer com
todos compreendam, é a linguagem do amor, aquela linguagem por meio da qual os
gestos concretos falam por si só e possuem o poder de ressurreição na vida dos
outros. A grande linguagem que o
Espírito quer nos ensinar a falar é a linguagem do amor; só ela tem o poder de
transformar tudo aqui que está dividido, fragmentado, caótico, em cada um de
nós. O Espírito, com esta nova forma de falar e anunciar o Pai pelo Filho
transformará tudo em nós, trazendo a nova ordem, a unidade pelo amor. No
entanto, só falarão nesta nova linguagem aqueles/ aquelas que se decidirem pelo
amor, frente a uma profunda abertura de suas vidas ao Paráclito.
Portanto, só o que está uno, inteiro, organizado, curado, liberto,
restaurado, pela ação do Espírito, é que terá condições de anunciar Jesus vivo
e ressuscitado mediante nova linguagem que penetra todos os ouvidos e corações.
“Sem o Espírito Santo, Deus está
distante.
O Cristo permaneceu no passado.
O Evangelho uma letra morta.
A autoridade um poder.
A Igreja uma simples organização.
A missão uma propaganda.
O culto um arcaísmo.
E a ação moral uma ação de
escravos.”
“Mas no Espírito Santo o cosmos é
enobrecido pela geração do Reino.
O Cristo ressuscitado está
presente.
O Evangelho se faz força do
Reino.
A Igreja realiza a comunhão
trinitária.
A autoridade se transforma em
serviço.
A liturgia é memorial e
antecipação.
A ação humana se deifica.”
(Atenágoras séc. IV)
SUGESTÓES LITURGICAS PARA PENTECOSTES
A
celebração de Pentecostes coroa o Tempo Pascal. A presença de Jesus depois de
sua Ascensão, pela força do Espírito Santo é continuada na missão da Igreja. A
Festa de Pentecostes é a Festa da Igreja, porque vivemos o tempo do Espírito
Santo no tempo da Igreja.
1.
Evocando a unidade da comunidade no Espírito, na procissão de entrada,
além dos auxiliares, entrem sete pessoas (das diferentes pastorais) com sete
velas (vermelhas ou outra cor) apagadas, que serão colocadas ainda apagadas
próximas do Círio Pascal.
2.
Na Liturgia da Palavra, durante o canto da sequência, estas sete
pessoas, cada um com uma faixa com um dom do Espírito Santo (legível), toma as
sete velas trazidas na entrada e as acende no Círio pascal. Durante a aclamação
e a proclamação do Evangelho, permanecem em torno da Mesa da Palavra. Depois da
proclamação, colocam as velas acesas e as faixas em torno do Círio ou no
candelabro.
3.
Após a homilia pode ser feita a benção da água, em seguida a renovação
das promessas batismais e por último a aspersão.
4.
O Credo pode ser cantando como nossa resposta às presença do Espírito
Santo.
1ª SUGESTÃO DO RITO PARA APAGAR O CÍRIO
PASCAL
Sentido
O Círio é apagado não para
ficarmos na escuridão, mas para que cada um como batizado tenha a
responsabilidade de ser luz para seu irmão; Pentecostes não é um tempo mas,
assim como a Páscoa é continuo, pois onde se vence o mal, as trevas, a morte, é
ação do Espirito de Deus que renova o primeiro Pentecostes. O Espirito Santo
continua soprando quando nos reunimos em comunidade e suplicando ao Senhor, e
temos docilidade para acolher e transformar o mundo em que vivemos.
5.
Antes da benção final, entoa-se um canto de evocação ao Espírito Santo.
Durante o canto, a sete pessoas toma o Círio Pascal o levam à sacristia,
deixando apenas as sete velas. Esse gesto simboliza o encerramento do Tempo
Pascal (na liturgia), mas, sobretudo, o tempo do Espírito Santo, que continua
animando a Igreja ao longo da história. Depois do canto, segue-se a benção
dando destaque ao envio em missão, utilizando a benção solene para Pentecostes,
conforme Missal Romano.
2ª SUGESTÃO
RITO PARA APAGAR O CIRIO PASCAL
(começa o tempo da Igreja)
Sentido
O Círio é apagado não para
ficarmos na escuridão, mas para que cada um como batizado tenha a
responsabilidade de ser luz para seu irmão; Pentecostes não é um tempo mas,
assim como a Páscoa é continuo, pois onde se vence o mal, as trevas, a morte, é
ação do Espirito de Deus que renova o primeiro Pentecostes. O Espirito Santo
continua soprando quando nos reunimos em comunidade e suplicando ao Senhor, e
temos docilidade para acolher e transformar o mundo em que vivemos.
(Domingo de Pentecostes)
Terminados os avisos o presidente se dirige junto ao círio ainda aceso
e faz uma breve introdução à liturgia da luz:
PR. Irmãos e irmãs, na noite na qual se deu vida ao alegre tempo
Pascal, o “dia de cinquenta dias”, no momento de acender o Círio, nós aclamamos
a Cristo nossa Luz.
E a luz do Círio pascal nos
acompanhou nestes cinquenta dias e contribuiu não pouco a nos fazer recordar a
grande realidade do Mistério pascal.
Hoje, no dia de Pentecostes, ao
fechar-se o Tempo da Páscoa, o Círio é apagado. Este sinal nos é tirado, também
porque, educados na escola Pascal do Mestre Ressuscitado e cheios do fogo dos
dons do Espírito Santo, agora, devemos ser nós, “Luz de Cristo” que se irradia,
como uma coluna luminosa que passa no mundo, em meio aos irmãos, para guiá-los
no êxodo em direção ao céu, à “Terra prometida” definitiva.
Veremos agora, no desenrolar do
ano litúrgico, a luz acesa do Círio Pascal, sobretudo em dois momentos
importantes:
Na hora do Batismo, quando somos
configurados ao mistério da morte e ressurreição de Cristo, e na hora da morte
terrestre, quando a luz de Cristo vai se manifestar plenamente após da passagem
deste mundo ao outro.
PR. Cristo, Luz do
mundo!
Todos: Demos graças a Deus!
PR. Ó Sol da justiça, raio bendito, primeira fonte de luz, o
ardentemente desejado, acima de tudo e de todos; poderoso, inescrutável e
inefável; alegria do bem, visão da esperança satisfeita, louvado e celeste,
Cristo criador, Rei da glória, certeza da vida/, preenche os vazios da nossa
voz com a Tua Palavra onipotente, oferecendo-a como súplica agradável ao teu
Pai altíssimo/.
-Cristo, Luz do mundo!
Todos: Demos graças a Deus!
PR.: Esplendor da glória do Pai, que difunde a claridade da
verdadeira luz, raio da luz, fonte de todo esplendor/. Tu, dia que ilumina o
dia, Tu verdadeiro sol, penetra com a tua luz constante e infunde nos nossos
sentidos a chama do teu Espírito/.
-Cristo, Luz do mundo!
Todos: Demos graças a
Deus!
PR.: Sois a lâmpada da casa paterna que ilumina com luz
ardente/. Sois o sol da justiça, o dia que jamais escurece, a luminosa estrela
da manhã/.
-Cristo, Luz do mundo!
Todos: Demos graças a
Deus!
PR: Sois do mundo o verdadeiro doador da Luz, mais luminoso
que o sol pleno, todo luz e dia/, ilumina os profundos sentimentos do nosso
coração/.
-Cristo, Luz do
mundo!
Todos: Demos graças
a Deus!
PR: Ó Luz dos meus olhos, doce Senhor, defesa dos meus dias, ilumina
Senhor o meu caminho, pois sois a esperança na longa noite/. Ó chama viva da
minha vida, ó Deus, minha luz/.
-Cristo, Luz do
mundo!
Todos: Demos graças a
Deus!
CANTO: Hino
Pascal “Cristo Ressuscitou”
Terminado o Hino Pascal, o
presidente faz a inclinação ao Círio Pascal, e o apaga. Depois, voltado para o
povo, canta ou reza:
Digna-Te,
ó Cristo, nosso dulcíssimo Salvador, de acender as nossas lâmpadas da fé; que
em Teu templo elas refuljam constantemente, alimentadas por Ti, que sois a luz
eterna; sejam iluminados os ângulos escuros do nosso espírito e sejam expulsas
para longe de nós as trevas do mundo/.
Faz
que vejamos, contemplemos, desejemos somente a Ti, que só a Ti amemos, sempre
no fervente aguardo de Ti, Que vives e reinas pelos séculos dos séculos/.
E toda a assembleia aclama, cantando: Amém! Amém! Amém!
3ª SUGESTÃO DO RITO PARA APAGAR O CÍRIO PASCAL
(Domingo de Pentecostes)
Terminados os avisos o presidente se dirige junto ao círio ainda
aceso e faz uma breve introdução à liturgia da luz:
PR. Irmãos e irmãs, na noite na qual se deu vida ao alegre tempo
Pascal, o “dia de cinquenta dias”, no momento de acender o Círio, nós aclamamos
a Cristo nossa Luz.
E a luz do Círio pascal nos
acompanhou nestes cinquenta dias e contribuiu não pouco a nos fazer recordar a grande
realidade do Mistério pascal.
Hoje, no dia de Pentecostes, ao
fechar-se o Tempo da Páscoa, o Círio é apagado. Este sinal nos é tirado, também
porque, educados na escola Pascal do Mestre Ressuscitado e cheios do fogo dos
dons do Espírito Santo, agora, devemos ser nós, “Luz de Cristo” que se irradia,
como uma coluna luminosa que passa no mundo, em meio aos irmãos, para guiá-los
no êxodo em direção ao céu, à “Terra prometida” definitiva.
Veremos agora, no desenrolar do
ano litúrgico, a luz acesa do Círio Pascal, sobretudo em dois momentos
importantes:
Na hora do Batismo, quando somos
configurados ao mistério da morte e ressurreição de Cristo, e na hora da morte
terrestre, quando a luz de Cristo vai se manifestar plenamente após da passagem
deste mundo ao outro.
Depois da oração, toma
o Círio Pascal e dirige-se para a porta de entrada e, ao contrário da Vigília
Pascal encaminha-se para fora do Templo, avançando à medida que diz: “Cristo,
Luz do mundo”, acompanhado pelo povo.
Ao chegar à porta
convida a todos a assoprar apagando a chama do Cirio, no sentido do sopro do
Espirito que venha sobre as famílias e a cidade para que tudo possa ser
renovado.
PR. Cristo, Luz do
mundo!
Todos: Demos graças a Deus!
PR. Ó Sol da justiça, raio bendito, primeira fonte de luz, o
ardentemente desejado, acima de tudo e de todos; poderoso, inescrutável e
inefável; alegria do bem, visão da esperança satisfeita, louvado e celeste,
Cristo criador, Rei da glória, certeza da vida/, preenche os vazios da nossa
voz com a Tua Palavra onipotente, oferecendo-a como súplica agradável ao teu
Pai altíssimo/.
-Cristo, Luz do mundo!
Todos: Demos graças a Deus!
PR.: Esplendor da glória do Pai, que difunde a claridade da
verdadeira luz, raio da luz, fonte de todo esplendor/. Tu, dia que ilumina o
dia, Tu verdadeiro sol, penetra com a tua luz constante e infunde nos nossos
sentidos a chama do teu Espírito/.
-Cristo, Luz do mundo!
Todos: Demos graças a
Deus!
PR.: Sois a lâmpada da casa paterna que ilumina com luz
ardente/. Sois o sol da justiça, o dia que jamais escurece, a luminosa estrela
da manhã/.
-Cristo, Luz do mundo!
Todos: Demos graças a
Deus!
PR: Sois do mundo o verdadeiro doador da Luz, mais luminoso
que o sol pleno, todo luz e dia/, ilumina os profundos sentimentos do nosso
coração/.
-Cristo, Luz do
mundo!
Todos: Demos graças
a Deus!
PR: Ó Luz dos meus olhos, doce Senhor, defesa dos meus dias, ilumina
Senhor o meu caminho, pois sois a esperança na longa noite/. Ó chama viva da
minha vida, ó Deus, minha luz/.
-Cristo, Luz do
mundo!
Todos: Demos graças a
Deus!