SOLENIDADE PENTECOSTES (27/5/2012)
“Quando chegou o dia de Pentecostes, os
discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar... todos ficaram cheios do
Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os
inspirava”. (At 2, 1.4)
A Solenidade de Pentecostes, junto à Ascensão são as Coroas, a plenitude da Páscoa.
Por isso, Pentecostes é o nascimento da Igreja, do novo Povo de Deus. Que
tem a missão de dar continuidade à obra de Cristo através dos tempos, em meio à
diversidade dos povos.
No dia de Pentecostes, as pessoas falavam a mesma linguagem: o Amor. O
amor deve continuar sendo a linguagem dos cristãos do mundo inteiro. “O amor de Cristo foi derramado em nossos corações
pelo Espírito que nos foi dado” (Rm 5,5)
Afinal
de contas, ainda esta pergunta inquieta o nosso coração: que linguagem é esta
do Espírito, capaz de fazer com que todos compreendam? A linguagem do
Espírito, que vem a fazer com todos compreendam, é a linguagem do amor, aquela
linguagem por meio da qual os gestos concretos falam por si só e possuem o
poder de ressurreição na vida dos outros. A grande linguagem que o Espírito quer nos
ensinar a falar é a linguagem do amor; só ela tem o poder de transformar tudo
aqui que está dividido, fragmentado, caótico, em cada um de nós. O Espírito,
com esta nova forma de falar e anunciar o Pai pelo Filho transformará tudo em
nós, trazendo a nova ordem, a unidade pelo amor. No entanto, só falarão nesta
nova linguagem aqueles/ aquelas que se decidirem pelo amor, frente a uma
profunda abertura de suas vidas ao Paráclito.
Portanto,
só o que está uno, inteiro, organizado, curado, liberto, restaurado, pela ação
do Espírito, é que terá condições de anunciar Jesus vivo e ressuscitado
mediante nova linguagem que penetra todos os ouvidos e corações.
“Ninguém
pode dizer que Jesus Cristo é o Senhor, a não ser no Espírito Santo” (I Cor 12, 3b)
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