sábado, 15 de agosto de 2015

MÊS VOCACIONAL - VOCAÇÃO RELIGIOSA


VOCAÇÃO RELIGIOSA-ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA (16/8/2015)
O carisma da vida religiosa está orientado também para o mundo. Demonstra o contraste, não é fuga, mas compromisso. A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical. É a entrega da própria vida a Deus. Essa vocação existe desde o início do Cristianismo: vida eremítica, monástica e religiosa. Nesses dois mil anos de história surgiram inúmeras ordens, congregações, institutos seculares e sociedades de vida apostólica.

Os religiosos vivem:
a) Como testemunhas radicais de Jesus Cristo;
b) Como sinais visíveis de Cristo libertador;
c) A total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs;
d) A total partilha dos bens;
e) O amor sem exclusividades;
f) A consagração a um carisma específico;
g) Numa comunidade fraterna;
h) A dimensão profética no meio da sociedade;
i) Assumem uma missão específica;

Todos, na Igreja, são consagrados no Batismo e na Confirmação, mas o ministério ordenado e a vida consagrada supõem cada qual, uma distinta vocação e uma forma específica de consagração, com vista a uma missão peculiar. Para a missão dos leigos é fundamento adequado a consagração batismal e crismal, comum a todos os membros do Povo de Deus. Os ministros ordenados, além dessa consagração fundamental, recebem também a da Ordenação, para continuar no tempo o ministério apostólico. As pessoas consagradas, que abraçam os conselhos evangélicos, recebem uma nova e especial consagração que, apesar de não ser sacramental, as compromete a assumirem — no celibato, na pobreza e na obediência — a forma de vida praticada pessoalmente por Jesus, e por Ele proposta aos discípulos.

O dever missionário das pessoas consagradas tem a ver primeiro com elas próprias, e cumprem-no abrindo o seu coração à ação do Espírito de Cristo. O seu testemunho ajuda a Igreja inteira a lembrar-se de que em primeiro lugar está o serviço gratuito de Deus, tornado possível pela graça de Cristo. As pessoas consagradas serão missionárias, antes de mais, aprofundando continuamente a consciência de terem sido chamadas e escolhidas por Deus, para quem devem, orientar toda a sua vida e oferecer tudo o que são e possuem, libertando-se dos obstáculos que poderiam retardar a resposta total de amor. Desta forma, poderão tornar-se um verdadeiro sinal de Cristo no mundo. Também o seu estilo de vida deve fazer transparecer o ideal que professam, propondo-se como sinal vivo de Deus e como persuasiva pregação, ainda que muitas vezes silenciosa, do Evangelho.

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
Este dogma, proclamado em 1950, no dia primeiro de novembro, pelo Papa Pio XII, por meio da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, afirma a glorificação corporal de Maria, ou seja, que Ela, depois da sua vida terrena, se encontra no estado em que os justos se encontrarão depois da ressurreição final. Maria é assunta em corpo e alma à glória celeste, por vontade de Deus Pai e Jesus Cristo, Deus Filho, no Espírito Santo.
Assunção é diferente de Ascensão. Maria é assunta, ou seja, precisou de Deus para elevá - la ao céu; Jesus ascendeu ao céu, ou seja, foi por vontade própria. Observar que a    
           Assunção de Maria é uma mudança de estado e não de lugar. Não é possível localizar um corpo glorioso.
           A Igreja oriental usa o temo “Dormição”
Maria é imagem e início da Igreja do futuro, aquela que será feita no Reino dos Céus nos finais dos tempos (cf. Apocalipse 21-22; epílogo). Com Maria, uma mulher participa da
Glória do Deus vivo; a dignidade da mulher é reconhecida pelo criador. Por tudo isto é que devemos entender que o nosso corpo, templo do Espírito Santo é para a santidade, não para o pecado, pois iremos todos ao Pai, assuntos como Maria, na plenitude do fim dos tempos.

De sua parte, a Igreja Católica deduziu estes dois dogmas ao longo do tempo, através de uma reflexão teológica, cujos dados estão contidos, em germe, na
Escritura e na mais antiga Tradição. Este principio  de desenvolvimento teológico do dogma, a Igreja o adotou também para outros importantes aspectos doutrinais que não estão sempre claramente explicitados na Bíblia, como, por exemplo, a definição dos 7 Sacramentos e a infalibilidade pontifícia...
Maria, como toda criatura, também foi salva por Cristo: mais do que ter sido "isenta" do pecado original, dever-se-ia adotar o termo "preservada" do pecado original, isto é, beneficiou-Se antecipadamente da redenção feita por Cristo... Assim, Maria gozou imediatamente da plenitude dos frutos da redenção que os demais féis só gozam depois da morte. É certamente um privilégio, mas que não a subtrai da sorte comum dos demais seres humanos: só o antecipa.
O Segundo Concílio de Nicéia (787) distinguiu a veneração aos santos (dulia) da adoração (latria) devida somente a Deus. O recurso fundamental do culto cristão é o que vai ao Pai, através do Filho, no Espírito Santo. O destinatário do culto é sempre Deus. O caminho mais direto é o do Filho para chegar ao Pai.   

APLICAÇÕES SOBRE NOSSAS REALIDADES A PARTIR DO DOGMA
DA ASSUNÇÃO
Tatuagens, percings, drogas, álcool, sexo, Aids, noites mal dormidas, má alimentação, regimes, boêmia, anorexia.
Olhando para Maria, o cristão aprende a descobrir o valor do próprio corpo e a preservá-lo como templo de Deus, templo do Espírito Santo, na expectativa da ressurreição.
Maria assunta aos céus é a realidade futura por qual todos passaremos. É anúncio da Salvação antecipado por Ela. Assim como Maria, também seremos chamados à termo para prestarmos conta.

Totus tuus (Todo teu): Sou todo vosso e tudo o que possuo é vosso. Recebo-Vos em tudo quanto me diz respeito. Daí-me vosso coração, ó Maria. – Lema do Papa João Paulo II, consagrado a Maria, inspirado em São Luís Maria Grignion de Montfort.


MÃE SANTISSIMA, FOXTE ESCOLHIDA POR DEUS E VIVESTE PLENAMENTE ESTA ESCOLHA, AJUDA-NOS A VIVER COMO ESCOLHIDOS E REVESTE-NOS COM SEU MANTO PARA QUE NÃO NOS PERCAMOS NO CAMINHO, PRESERVEMOS A VIDA E ANUNCIEMOS A VERDADE QUE É TEU DIVINO FILHO. AMÉM

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