sexta-feira, 29 de maio de 2015
sábado, 23 de maio de 2015
SOLENIDADE DE PENTECOSTES
“Assim diz o Senhor: “Derramarei o meu Espírito sobre todo ser humano, e vossos filhos e filhas profetizarão, vossos anciãos terão sonhos e vossos jovens terão visões” (Jl 3,1)
A Festa de Pentecostes, no 50º dia do Tempo Pascal, precisa retornar ao clima de profunda alegria e confiança. Com a força do Espírito Santo de Amor a Igreja se aventura pelo mundo, como continuadora das ações libertadoras de Jesus Cristo.
No livro dos Atos dos Apóstolos, Lucas apresenta a comunicação do Espírito Santo com base na tradição judaica dos 50 dias de comemoração da Páscoa.
FESTA JUDAICA-CATÓLICA
Também a festa de Pentecostes judaica é fonte da celebração cristã. Ambas as tradições bebem em festas populares ligadas ao cultivo da terra.
Era para os judeus uma festa de grande alegria, pois era a festa das colheitas. Ação de graças pela colheita do trigo. Vinha gente de toda a parte: judeus saudosos que voltavam a Jerusalém, trazendo também pagãos amigos e prosélitos. Eram oferecidas as primícias das colheitas no templo. Era também chamada festa das sete semanas por ser celebrada sete semanas depois da festa da Páscoa, no quinquagésimo dia. Daí o nome Pentecostes, que significa "quinquagésimo dia".
O povo judeu celebrava Pentecostes como a festa da colheita dos frutos da terra. Depois que se urbanizou, com o Templo, por exemplo, em Jerusalém, Pentecostes passou a celebrara entrega do Decálogo, por Deus a Moisés. O Decálogo é a lei dos Dez Mandamentos. Deus ofereceu a base para a organização de um povo livre. O quinto mandamento coloca a vida como centro da Lei: defender e promover a vida.
No Cristianismo a Festa do espírito Santo é a entrega da Lei Nova para o Novo Povo de Deus. A Lei do Amor é o estilo de vida do novo povo na nova aliança.
Também no aspecto religioso, temos o processo semeadura e colheita do fruto que é dado. Na Liturgia Católica, Pentecostes encerra o Tempo Pascal.
CINQUENTA DIAS
Pentecostes são cinquenta dias em celebramos a Páscoa da Ressurreição. Pentecostes é palavra grega que significa CINQUENTA. Não significa Espírito Santo. A comunicação do Espírito Santo aconteceu em momento grandioso, quinquagésimo dia da Páscoa.
A Festa Judaica dava ênfase ao encerramento das sete semanas da festa da colheita. Para os cristãos, o fruto que colhemos da Páscoa de Jesus Cristo é o Espírito Santo. È o Amor.
No último dos cinquenta dias da Páscoa, nós fechamos o período de festas, com o fruto exclusivo da Páscoa: o Amor do Pai e do Filho derramado sobre nós. É o Espírito Santo.
LINGUAGEM ÚNICA
O acontecimento do Espírito Santo em Atos dos Apóstolos, não é uma reportagem de um fato. Lucas é o catequista que mostra como o Espírito Santo atua para transformar.
O Espírito Santo faz questão de que todos se entendam. Os apóstolos falaram aramaico e todos entendem. Hoje, embora falando idiomas diferentes, a diferença não é tanta que não nos possamos nos entender.
A confusão de línguas deu-se em Babel (Gn11, 1-9). A compreensão aconteceu com o Espírito Santo de Amor. Por isso, o Amor é o dom mais alto. É o que dá base e sentido para todos os outros dons. É o carisma que marca o comportamento das pessoas na comunidade. É o carisma que serve de distintivo dos seguidores de Jesus Cristo. O Amor não serve como promoção pessoal, mas para promover a comunhão na comunidade. O Amor basta!
A IGREJA NASCEU NO ESPÍRITO SANTO
Ela é movida, sustentada, guiada por Ele. Enfim, sem o Espírito Santo fica difícil pensar em Igreja, assim também nos membros dela. Nós não podemos e não conseguiremos viver sem o sopro do Espírito.
O Espírito Santo é invocado nos sacramentos. Como é maravilhoso perceber que, nas fases da vida cristã, recebemos essa força do Senhor! No batismo, somos batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Quando somos perdoados no sacramento da penitência, somos perdoados pelo Espírito enviado do Pai e do Filho, e assim todos os sacramentos são realizados pela ação do Espírito.
QUEM É O ESPIRITO SANTO?
O prometido por Jesus: "...ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a realização da promessa do Pai a qual, disse Ele, ouvistes da minha boca: João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias" (At 1,4-5).
Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.
Espírito que procede do Pai e do Filho: "quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade que vem do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também dareis testemunho..." (Jo 15 26-27). O Espírito Santo é Deus com o Pai e com o Filho. Sua presença traz consigo o Filho e o Pai. Por Ele somos filhos no Filho e estamos em comunhão com o Pai.
QUAL A MENSAGEM DE PENTECOSTES?
A mensagem vem , sobretudo das leituras dessa solenidade, que são sempre as mesmas: Atos 2,1-11; 1 Coríntios 12,3b-7.12-13; João 20,19-23. Eis alguns temas que deveriam ser aprofundados. 1. O supremo dom do Pai e de Jesus a humanidade é o Espírito Santo. 2. Soprando sobre os discípulos, Jesus esta recriando a humanidade mediante o sopro do Espírito. 3. Recebendo o Espírito de Jesus, os cristãos recebem igualmente a mesma missão. 4. O Espírito é dado a todos. Ninguém fica sem ele, e ninguém o possui plenamente. 5. O Espírito leva a humanidade a formar uma só família, no amor, diferentemente de Babel-confusão, em que as pessoas não se entendem.
Marcadores:
SOLENIDADE DE PENTECOSTE - 2015
quinta-feira, 21 de maio de 2015
PORQUE COROAMOS A IMAGEM DE NOSSA SENHORA?
PORQUE COROAMOS A IMAGEM DE NOSSA SENHORA?
A devoção que a Igreja
tem de coroar a imagem da Virgem Maria em muitas datas em que celebramos uma
festa a ela dedicada, em especial no mês de Maio, é muito antiga.
Este gesto quer externar o carinho
que sentimos pela Mãe de Jesus e nossa Mãe. Não se trata de uma devoção vazia
de sentido, e nem mesmo a consideramos uma deusa, pois Maria não é um fim em si
mesma. Não é meta, mas é sinal. Sua missão é sempre nos apontar Jesus. Ela é
aurora que antecede a luz radiante do magnífico Sol que é Cristo.
·
Coroamos a sua Imagem, porque em nosso coração Ela
tem um lugar especial, pois pelo seu “fiat” (faça-se) Deus torna-se Homem em
seu seio virginal. Ao anúncio do Arcanjo Gabriel, que falou - lhe claramente: “o
santo que vai nascer de ti será chamado filho de Deus”. (Lc 1,35), Maria não titubeia e se
coloca como serva, não só com palavras, mas logo vai ao encontro de sua prima
Isabel, que ao receber sua visita, exclamou: “donde me esta honra de vir a mim
a mãe do meu Senhor“. (Lc 1,43)
·
·
Ela é especial porque nos deu JESUS, LUZ PARA A
NOSSA VIDA. No princípio, Deus disse: “faça-se a luz e a luz foi feita” (Gn 1,3). Milhares de anos mais tarde,
Deus precisava de uma nova luz no mundo. Escolheu e consultou Maria e ELA
respondeu: “FAÇA-SE!” E nasceu JESUS, a Luz do mundo. (Lc 1,38)
·
A primeira luz era a aurora do mundo físico, luz
necessária “porque o mundo estava informe e vazio, as trevas cobriam o abismo, e o
Espírito de Deus pairava sobre as águas”. (Gn 1). E o Espírito, que desceu sobre a Virgem, ainda hoje faz
nascer Jesus, em nossos corações ansiosos, trazendo-nos, assim a resposta para
nossas profundas aspirações de felicidade e paz.
·
Coroamos
a sua imagem, porque ELA é modelo para nossa caminhada de fé. Sua prima Isabel
lhe disse: ”bem aventurada és tu que creste, pois hão de cumprir as coisas, que da
parte do Senhor te foram ditas” (Lc
1,45). Maria viveu de fé, de uma fé semelhante á nossa exposta às
contradições e envolta na obscuridade, de uma busca incessante do Deus Vivo, na
Pessoa de Seu Filho.
·
Maria
soube crescer na fé. Jesus se apresenta à Maria como o Filho que só pode ser
entendido pela Mãe através da fé. Conforme a anunciação do arcanjo Gabriel: “a
criança se chamará Jesus, é filho do Altíssimo, filho de Deus” (Lc 1, 35). Porque, pela fé, Maria
soube gerar Jesus primeiro no coração antes de gerá-Lo no ventre.
·
Na vida pobre e silenciosa de Jesus, Maria percebe
pela fé, a realidade humilde do Messias. (Lc
1,32; 2,32)
·
A
Virgem Maria sustenta nossa caminhada, pelos caminhos do Senhor:
-
aceita Jesus como Filho; (Lc 1,38)
-
visita Isabel e a ajuda; (Lc 1, 39-56)
-
João Batista é santificado pela Sua presença ainda no ventre da mãe; (Lc 1,44)
-
entrega Jesus ao Pai no Templo; (Lc 2,
22-25)
-
segue Jesus na vida pública, em silêncio; (Mc
3,31-35)
-está
com Ele na caminhada para o Calvário e aos pés da cruz; (Jo 19, 25)
-
está com os apóstolos em Pentecostes, no início da Igreja, animando-os e orando
com eles. (At 1,14)
- Coroamos a imagem de Maria, porque nos momentos em nos faltar a
alegria, a fé, a força, o diálogo, a harmonia, a coragem, o ânimo, Ela,
assim como fez na festa de casamento em Caná da Galiléia, nos convida a
obedecer: “fazei tudo o Ele (Jesus), vos disser” e temos certeza,
que assim como aconteceu com aquelas pessoas, a festa de nossa vida será
plena de sentido. (Jo 2, 1-11).
Maria,
aquela que foi toda de Deus, que sempre soube ouvir e meditar a Palavra em seu
coração. (Lc 2.19), deve ser
descoberta no cotidiano de nossas vidas, para dizermos com simplicidade de
filhos e filhas:
MARIA,
QUE A VEJAMOS COMO MÃE, E SIGAMOS O CAMINHO QUE NOS APONTA PARA JESUS! E ASSIM
COMO O APÓSTOLO JOÃO, LEVÁ-LA PARA NOSSAS CASAS (Jo 19,26-27), POIS SEU TESTEMUNHO DE DISCÍPULA NOS SUSTENTARÁ EM NOSSOS DESAFIOS DE
LEVAR ADIANTE A MENSAGEM DE FRATERNIDADE DEIXADA PELO SEU DIVINO FILHO A ESTE
MUNDO TÃO CONTURBADO E SEDENTO DE BOAS NOTÍCIAS: “amai-vos uns aos outros como eu
vos amei”. (Jo 15.12).
- Nós coroamos a imagem de Maria, por ser Ela a mãe carinhosa,
zelosa, solícita e paciente, que está sempre a nos mostrar o caminho da
humildade, do serviço e do sim
generoso e desinteressado. Ela não é deusa, não mais que Deus, mas depois
de Jesus, o Senhor, neste mundo ninguém foi maior. Nós não adoramos Maria,
mas a veneramos por ser Ela a mulher feliz que sempre praticou a Palavra
de Deus, sendo assim chamada pelo próprio Jesus. (Lc 11,28)
- Enfim, nós coroamos a imagem de Maria, para cantar com ela as
maravilhas de Deus “minha alma glorifica o Senhor, e meu
espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque Ele olhou para a humildade
de sua serva! Todas as gerações, de agora em diante me chamarão feliz,
porque o Todo-Poderoso fez para mim coisas grandiosas. O seu nome é
Santo”. (Lc 1, 47-49), e
concluímos com a ajuda da Virgem Maria: “Há um só Deus e um só
mediador entre Deus e a humanidade:
Cristo Jesus” (I Tm 2,5), mas
fica a certeza para todos nós seus filhos e filhas: mãe zelosa e terna,
servidora de Deus e dos irmãos e irmãs por excelência, ouvinte e
praticante da Palavra, discípula atenta, perseverante e incentivadora nos
caminhos de Seu Divino Filho, não houve e nunca haverá outra igual.
Por tudo isso, saudamos e coroamos a sua imagem Mãe
Maria, para externar que desejamos sempre coroá-la em nossos corações como
exemplo de cristã autêntica.
NO DIA 24 DE MAIO, ÀS 17hOO, TEREMOS A MISSA CAMPAL NA PRAÇA EUGÊNIA BUENO PIOVEZAN ( PRAÇA DA IMAGEM)
E LOGO APÓS COROAÇÃO DA IMAGEM NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO,
VENHA PARTICIPAR CONOSCO!!!
Marcadores:
PORQUE COROAMOS A IMAGEM DE NOSSA SENHORA?
sábado, 16 de maio de 2015
FESTA DA ASCENSÃO DO SENHOR
Cristo
volta ao Pai. E daí?
Daí é que começa o
tempo da comunidade, o tempo da Igreja. Não ainda com o vigor de Pentecostes,
mas com a esperança do cumprimento da promessa da comunicação do Espírito Santo
de Amor
A Ascensão de Jesus é
a festa da coerência que O fez fiel em todo caminho que garantiu a História da
Salvação (Lc 24, 44-45). Elr volta ao Pai como o fiel! Por isso, Lucas atesta
que Jesus é exaltado pelo Pai (At 5,31)
A Ascensão é
consequência da Ressurreição. Sem a Ressurreição o projeto do Pai e a missão de
Jesus não teriam realizado. Nem o Espírito Santo poderia ser comunicado. A
Ascensão é, pois, uma festa Pascal.
Jesus insistia:
primeiro Ele deve voltar ao Pai; segundo, para ambos enviarem o Espírito Santo
(Jo 14, 15-29;16,7)
Na Ascensão Jesus
Cristo volta ao céu diferente de quando Ele desceu à terra . Quando Ele nasceu,
um ser divino se fez humano; na volta um ser humano se fez divino. Quem se fez
carne e gente, retorna comom carne e gente. É algo muito novo no céu!
O TEMPO DA IGREJA
Também é de se notar
que as comunidades dos discípulos iniciam o tempo da Igreja (comunidade) na
Ascensão. O próprio Jesus manifesta confiança na fidelidade deles
entregando-lhes a continuação do projeto do Pai para a humanidade. Assim, a
Ascensão é o momento do compromisso dos discípulos com o testemunho com que
irão apresentar-se ao mundo. A prova de que são continuadores de Cristo é o
testemunho, como o próprio Jesus lhes falou: “Vocês serão levados diante de governadores e
reis, por minha causa, a fim de serem testemunhas para eles e para as nações”
(Mc 10, 18). O testemunho
é essencial para dar conta da missão. “E vocês são testemunhas disso” (Lc 24,45-48). E eles se apresentavam como tais: “Nós somos testemunhas
de tudo o que Ele fez na Judéia e em Jerusalém” (At 10, 39)
A Ascensão é uma
grande festa Pascal!
RECORDAÇÃO DA CATEQUESE DE LUCAS
Ascensão - a missão de
Jesus de Jesus Cristo está quase completa. A missão de Jesus não termina com o
retorno ao Pai. A missão estará completa com a comunicação do Espírito Santo.
Estamos na catequese
de Lucas, em Atos dos Apóstolos (2,1-13). Lucas é o catequista inteligente,
religioso e criativo. Ele procura a maneira mais didática de tornar as coisas
de Deus compreensíveis ao povo. O modo que escolheu foi a maneira de os
próprios judeus celebrarem a festa de Pentecostes. Lucas aproveitou os costumes
judaicos para apresentar o ensinamento cristão.
Recordamos, então, que
os judeus celebravam a festa da plantação (semeadura) na Páscoa. Era festa
agrícola. Mais tarde juntaram o aspecto religioso. Junto com a plantação,
colocaram a festa de comemoração da libertação do povo da escravidão do Egito.
Com a libertação da
escravidão, Deus começa a plantar um novo povo que Ele próprio escolheu, para
iniciar a História da Salvação.
A semente era a
liberdade. Sobre a liberdade o povo iriai se desenvolver até chegar a colheita.
A festa judaica da colheita celebrava a terra fecunda que produziu alimento
para o povo. Também uma festa agrícola que os judeus tornaram religiosa. Como?
FESTA DAS SEMANAS
Depois da festa da
Páscoa, durante sete semanas (49 dias) o povo celebrava o tempo que a terra
precisava para dar seu fruto. O numero 7 siginifca a perfeição, no caso, tempo
necessário até a época da colheita. Estamos no estilo simbólico. Depois de sete
semanas ou 49 dias, no 50º dia, começava a colheita. O aspecto religioso
acrescentado celebrava a Lei (Mandamentos) que o povo recebeu no Monte Sinai.
Essa Lei iria orientar o povo livre para se organizar com igualdade de direitos
e de deveres para todos, povo solidário. Era a festa de Pentecostes, 50 dias
depois da Páscoa (Ex 34,22; Nm 28,26)
O ACRÉSCIMO CRISTÃO
Lucas aproveita-se do
simbolismo bonito e cheio de significado para acrescentar a catequese cristã. O
ano litúrgico segue esta catequese de Lucas.
A Páscoa Judaica, no
Cristianismo, passa a ser libertação do povo da escravidão do pecado. O povo
está livre do pecado para iniciar o seguimento do novo Povo de Deus. Em vez da
escravidão do pecado, agora, a liberdade da graça.
No ano litúrgico cristão,
celebramos o Tempo Pascal, nos ste Domingos (semanas) da Páscoa da
Ressurreição.
O Pentecostes Cristão
acontece no dia seguinte aos 49 dias da Páscoa. No 50º (quinquagésimo) dia, o
novo Povo de Deus recebe a nova Lei do Amor. Esta Lei do Amor é a
característica do povo cristão: todos se comunicam, no Amor, com a mesma
igualdade, responsabilidade e solidariedade. É o novo relacionamento entre as
pessoas.
No ano litúrgico
cristão, o Domingo de Pentecostes encerra o Tempo Pascal. Faz parte do Tempo
Pascal. Completa o Tempo Pascal. A missão de Jesus, de certa forma, chega ao
final glorioso pela comunicação do Espírito de Amor. Jesus e o Pai comunicam o
próprio Amor com que eles se amam na Trindade. O Amor é a Lei que mostra quem
se identifica com o projeto da nova criação e da nova humanidade.
LUCAS E JOÃO
O Evangelho de João
tem catequese diferente da de Lucas. João apresenta Jesus comunicando o
Espírito Santo na própria noite da Ressurreição (Jo 20, 19-22). Lucas aproveita
o simbolismo das festas judaicas que o povo conhecia e celebrava: coloca a
comunicação do Espírito 50 dias depois da Páscoa.
O essencial é que a
catequese dos dois apresenta a comunicação do Espírito Santo como coroa da
missão de Jesus Cristo. Cada qual tem maneira diferente de revelar o mistério
de Deus no Espírito Santo, Amor entre o Pai e o Filho. O Dom que nos é dado!
MARCO E MATEUS
Os dois silenciam
sobre a comunicação do Espírito Santo como no aparato de Lucas.
O momento forte do Espírito Santo é com
relação a Jesus Cristo, Ele próprio o “recebe” por ocasião do Batismo no Rio
Jordão: depois de ser batizado, Jesus logo saiu da água. Então o céu se abriu,
e Jesus viu o Espírito Santo, descendo como uma pomba e pousando sobre Ele (cf.
Mc 1,10; Mt 3,16)
Marcos e Mateus
salientam a promessa de Jesus que o Espírito Santo estará sempre presente nos
conflitos que os seguidores Dele terão que enfrentar por causa da missão. O
Espírito Santo dirá o que falar e o que fazer para testemunhar com coragem ,
convicção, coerência e fidelidade. (Mc 13,11; Cf. Mt 10,19-20)
O ANO LITURGICO
O Ano Litúrgico segue
a catequese de Lucas como maneira pedagógica para educar a vivência religiosa
do Povo de Deus.
Na catequese de Lucas,
a Ascensão de Jesus é a volta ao Pai. Para quê? Para cumprir o que Ele próprio
havia prometido: Ele e o Pai se comprometeram de comunicar o Espírito Santo.
Para quê? Para as comunidades não ficarem com receio da enorme responsabilidade
de construir o novo Reino, sozinhas. O Espírito de Amor permanecerá para
sempre, a fim de que as comunidades possam discernir no Amor o que convém e o
que não convém ao projeto de Deus.
A IMPORTANCIA DA
GALILÉIA
Há muitos significados
em tantos textos dos Evangelhos ao indicarem a Galiléia como inicio do
ministério e, também encerramento das atividades de Jesus Cristo.
A Galiléia era a
região mais pobre do território da Palestina do Antigo Testamento. A evidência
de que Jesus faz questão de começar pelos pobres o seu ministério é total. Se o
Reino era para servir aos pobres, nada mais significativo que fazer o anúncio
da boa notícia, lá na terra dos pobres.
Também na Galiléia
terminou o ministério e, de lá, Jesus retorna ao Pai. São indicações claras da
preferência de Cristo.
Por fim, se dali Jesus
começou o ministério a serviço dos pobres, é natural que também seu discípulos iniciassem a missão a partir
da Galiléia.
O próprio Jesus nunca
se sentiu ofendido por ser chamado Galileu. Até a placa que Pilatos mandou
colocar no alto da cruz se referia a Jesus Nazareno (Nazaré fica na Galiléia). Tal era a
identidade de Jesus Cristo com os pobresos prediletos do Reino!
A GALILÉIA, COMEÇO E RECOMEÇO
Na atividade
evangelizadora de Jesus Cristo e dos discípulos, a Galiléia aparece com
significado muito especial e profundo.
Jesus inicia seu
ministério na Galiléia: Mt 4,12-16; Mc 1,14-15; Lc 4,14-16;Jo 1, 43 e 2,1.
Jesus encerra seu ministério na Galiléia: Mt 28, 7 e 16-20; Mc 16,6-7 e 16-20.
A missão dos
discípulos começa exatamente na Galiléia. É a missão de continuar a ação
libertadora de Jesus em vista da vida para todos. Jesus continuará presente no
mundo pela prática da comunidade dos discípulos.
Continuar a ação
libertadora não é repetir o que Jesus fez. É libertar de novas opressões com
ações adequadas, mas inspiradas no agir de Jesus Cristo.
A Campanha da Fraternidade é uma dessas ações
libertadoras da comunidade (Igreja) , em cada ano vendo o que mais oprime o
povo.
JERUSALÉM
Lucas optou por
valorizar o simbolismo de Jerusalém porque ela é centro e referência de todo o
Judaísmo.
Jesus encerra o período de atividades na
Galiléia (Lc 4,14-9,50)e inicia dali a longa viagem a caminho de Jerusalém (Lc
9,51-19,27).
Jesus reserva para
Jerusalém os momentos fortes de sua pregação. É ali também que enfrenta a
reação dos poderosos com a morte de cruz. Igualmente é ali que acontecem os
fatos da Ressurreição, Ascensão e Pentecostes. Em Jerusalém - centro e símbolo
da Antiga Aliança, da Lei e do Templo- surge a Nova Aliança, o Novo Templo, a
Nova Lei, o Novo Povo de Deus.
Em Jerusalém começa o
novo estilo de relacionamento fraterno nas primeiras comunidades cristãs. De
Jerusalém partem os discípulos de Jesus Cristo em direção aos confins do mundo.
DIA MUNDIALA DAS
COMUNICAÇÕES
Na festa da Ascensão
do senhor, comemoramos o Dia Mundial das Comunicações: JESUS RECOMEDOU A BOA
NOTICIA DO EVANGELHO A TODAS AS CRIATURAS.
Com os meios de
comunicação, televisão, em especial, frequentemente surge polêmica por causa da
abordagem dos temas religiosos. Qual será o critério? Creio que,
·
primeiro,
a emissora trate com respeito a religião,
·
segundo,
não agridam, nem permitam agressões entre as religiões
·
e
terceiro, destaque profissionais habilitados para a cobertura de assuntos
religiosos.
E, a nós cabe fornecer
assessoria de imprensa com gabarito.
Da parte dos
telespectadores, cada qual use o senso critico de acordo com sua crença
religiosa. A oportunidade poderá até servir para um balanço de firmeza de suas
convicções.
O Dia Mundial das
Comunicações é a única celebração sugerida pelo Concílio Vaticano II no decreto
“Inter Mirifica”
E... a nossa
comunicação?
Nossa especialidade
não são apenas os meios de comunicação, mas a própria comunicação. Nós
entendemos comunicação como o processo de relações fraternas entre as pessoas
para construir a comunicação. O nosso Deus-Trindade, que é relação entre as
três pessoas divinas, não poderia ter criado a pessoa humana para a solidão.
Mas a criou para a comunhão. O relacionamento entre as pessoas humanas não se
faz com um instrumento, mas com outra pessoa. Daí também estar atentos para que
a relação entre as pessoas da comunidade esteja em franco processo de comunhão
fraterna.
ECUMENISMO
A chama da oração
sacerdotal de Jesus (Jo 17) revela a intimidade de Jesus Cristo com o Pai,
donde ressalta a absoluta unidade com Ele. Dessa intima união com o Pai decorre
a união de todas as pessoas entre si, porque o Espírito de Amor é o mesmo. É um
apelo forte ao ecumenismo.
Com a intenção de
reforçar o ecumenismo, da Ascensão até Pentecostes, realiza-se a Semana de
Oração péla Unidade dos Cristãos. Cada ano esta semana propõe uma passagem
bíblica como fonte de reflexão.
Que todos sejam um é
o mandato de Jesus Cristo. O modelo é a união Dele com o Pai: Como Tu, Pai,estás
em Mim e Eu em Ti. Essa unidade é possível na força do Amor. Quando
se fala em Amor, fala- se em Espírito Santo. O Espírito Santo é a força da
união de todos os que aceitam Cristo em sua vida.Não se discrimina a pessoa
pela confissão religiosa: é cristão (ã) é chamado (a) à unidade. Logo, resistir
ao apelo do Amor é resistir ao Espírito Santo.
Rejeitar uma pessoa
por causa de outra religião é rejeitar a união no Espírito Santo de Amor. A
Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos procura desfazer os receios, as
inimizades, as incompreensões. Para que, em tudo e sempre, reine o Amor.
Marcadores:
FESTA DA ASCENSÃO DO SENHOR 2015
sexta-feira, 15 de maio de 2015
NOVENA DE PENTECOSTES
•
Afinal de contas, ainda esta pergunta inquieta o
nosso coração: que linguagem é esta do Espírito, capaz de fazer com que todos
compreendam? A linguagem do Espírito,
que vem a fazer com todos compreendam, é a linguagem do amor, aquela linguagem
por meio da qual os gestos concretos falam por si só e possuem o poder de
ressurreição na vida dos outros. A
grande linguagem que o Espírito quer nos ensinar a falar é a linguagem do amor;
só ela tem o poder de transformar tudo aqui que está dividido, fragmentado, caótico,
em cada um de nós. O Espírito, com esta nova forma de falar e anunciar o Pai
pelo Filho transformará tudo em nós, trazendo a nova ordem, a unidade pelo
amor. No entanto, só falarão nesta nova linguagem aqueles/ aquelas que se
decidirem pelo amor, frente a uma profunda abertura de suas vidas ao Paráclito.
Portanto, só o que está uno, inteiro, organizado, curado,
liberto, restaurado, pela ação do Espírito, é que terá condições de anunciar
Jesus vivo e ressuscitado mediante nova linguagem que penetra todos os ouvidos
e corações.
•
“É Ele
que age nos corações e suscita mudanças de atitudes e comportamentos. É ainda o
Espírito de Cristo que confere sua força à ação da Igreja, quer na pregação,
quer na vida sacramentaria; é o Espírito Santo que dá a sabedoria e o
discernimento verdadeiro sobre todas as coisas, ajudando-nos a fazer as
escolhas acertadas.” (Cardeal Odilo Scherer)
•
Mais
ainda, somos Templos do Deus vivo, pois o Espírito habita dentro de nós (1Cor
3,16). O Espírito Santo é o Doce Hóspede da nossa alma, vive em nós, torna-nos
filhos de Deus, torna-nos família.
É pela ação misteriosa do
Espírito Santo que reconhecemos a Jesus como Senhor e Salvador, pois ninguém
pode proclamar que Jesus é o Senhor, a não ser pela ação do Espírito Santo.
Marcadores:
NOVENA DE PENTECOSTES 2015
sábado, 9 de maio de 2015
DIA DAS MÃES
MENSAGEM
DIA DAS MÃES (10/5/2015)
VI
MINHA MÃE REZANDO!
Ó Deus, Vós me destes o dom da
maternidade. Dai-me um coração
suave e terno, um coração materno,
que tenha sempre amor e
compaixão. Eu quero cumprir minha
missão, pois Vós repartis em
minha maternidade Vosso dom de vida.
Ajudai-me, Senhor, a tornar
cada dia mais fecundo meu amor por
Vós e pelos filhos que me
destes a graça de gerar. Que eu seja
serena e sempre cheia de
ternura, pois assim tenho certeza de
superar qualquer dor ou
tristeza. Quero, Senhor, o amor que
contagia, que transforma,
que une e edifica a vida. Afasta
para longe de mim atitudes
egoístas que ferem a vida. Obrigado,
Senhor, Vos digo cheia de
gratidão, por me fazerdes participar
da Vossa criação. Amém!
Que o coração de Maria
Santíssima seja escola para você, mãe,
para que seu coração
seja escola para seus filhos!
FELIZ E ABENÇOADO DIA DAS MÃES!
Com minha benção,
Diác. Flori
Marcadores:
DIA DAS MÃES - 2015
sexta-feira, 8 de maio de 2015
REAVIVAR A ESPERANÇA
A NECESSIDADE DE REAVIVAR A ESPERANÇA
Estamos
ainda vivendo o Tempo Pascal. Este tempo é mais longo, pois a ressurreição de
Cristo é sempre a festa da esperança para que o ser humano se lembre que a Ressurreição é a
intervenção da força de Deus quando toda esperança parece perdida e não o final
feliz de uma linda fábula.
Olhando Jesus na sua paixão, nós vemos como num espelho os sofrimentos da humanidade e encontramos a resposta divina ao mistério do mal, da dor e da morte.
Muitas vezes, sentimos horror pelo mal e pela dor que nos circunda e nos perguntamos como Deus permite o sofrimento e a morte, principalmente dos inocentes. Quando vemos as crianças sofrerem, é uma ferida no coração. E Jesus toma todo este mal, este sofrimento sobre si.
Nós esperamos que Ele, na sua onipotência, derrote a injustiça, o mal, o pecado e o sofrimento com uma vitória divina triunfante. Ao contrário, Deus nos mostra uma vitória humilde, que humanamente parece uma falência. Mas, Jesus, vence na falência. Trata-se de um mistério desconcertante Se, depois de todo o bem que realizara, não tivesse existido esta morte tão humilhante, Jesus não teria mostrado a medida total do seu amor. A falência histórica de Jesus e as frustrações de muitas esperanças humanas são a estrada mestra, por onde Deus realiza a nossa salvação. É uma estrada que não coincide com os critérios humanos; pelo contrário, inverte-os: pelas suas chagas fomos curados.
Quando tudo parece perdido, é então que Deus intervém com a força da ressurreição. Por isso, a ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai, quando toda a esperança humana já tinha desmoronado. E também nós somos chamados a seguir Jesus por este caminho de humilhação.
A esperança é fundamental para nossa vida. É ela que move a vida, que nos anima a viver. Sem esperança é difícil viver. Ela é determinante para a vida.
Olhando Jesus na sua paixão, nós vemos como num espelho os sofrimentos da humanidade e encontramos a resposta divina ao mistério do mal, da dor e da morte.
Muitas vezes, sentimos horror pelo mal e pela dor que nos circunda e nos perguntamos como Deus permite o sofrimento e a morte, principalmente dos inocentes. Quando vemos as crianças sofrerem, é uma ferida no coração. E Jesus toma todo este mal, este sofrimento sobre si.
Nós esperamos que Ele, na sua onipotência, derrote a injustiça, o mal, o pecado e o sofrimento com uma vitória divina triunfante. Ao contrário, Deus nos mostra uma vitória humilde, que humanamente parece uma falência. Mas, Jesus, vence na falência. Trata-se de um mistério desconcertante Se, depois de todo o bem que realizara, não tivesse existido esta morte tão humilhante, Jesus não teria mostrado a medida total do seu amor. A falência histórica de Jesus e as frustrações de muitas esperanças humanas são a estrada mestra, por onde Deus realiza a nossa salvação. É uma estrada que não coincide com os critérios humanos; pelo contrário, inverte-os: pelas suas chagas fomos curados.
Quando tudo parece perdido, é então que Deus intervém com a força da ressurreição. Por isso, a ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai, quando toda a esperança humana já tinha desmoronado. E também nós somos chamados a seguir Jesus por este caminho de humilhação.
A esperança é fundamental para nossa vida. É ela que move a vida, que nos anima a viver. Sem esperança é difícil viver. Ela é determinante para a vida.
Embora
a esperança, hoje, esteja bastante enfraquecida, pois ela deu lugar ao
pessimismo, ao descrédito, à frustração, depressão, e isto causa desespero,
falta de confiança, de que seja possível conseguir o que se almeja. Sempre é
tempo de renová-la. E a verdadeira fé se expressa na esperança.
A
esperança é a estrada pela qual caminha nossa fé. A fé remove montanhas, a
esperança aguarda o dia da remoção. A fé é a certeza em forma de projeto, a
esperança é a execução deste projeto. A fé nos impulsiona a pedir, a esperança
nos ajuda sobre como e quando receber. A fé avista o horizonte, a esperança nos
move até lá
Quando temos esperança, conseguimos superar
circunstâncias, o tempo e a razão. Ela não se condiciona e não se firma no que
vê e acontece à nossa volta. Ela vê além. Ela busca a superação dos obstáculos.
A esperança é sempre mais forte e sempre maior que os desafios. Ë maior do que
os problemas e sofrimentos que nos afligem e angustiam. Quem tem esperança não
se intimida ou recua, mesmo que as adversidades sejam grandes.
A
verdadeira esperança confia e sabe esperar. É firme, paciente, perseverante e
não desiste facilmente. A verdadeira esperança acredita e espera pelo
impossível, pelo que muitas vezes não tem lógica, pelo que escapa e desafia a
própria razão.
Para ilustrar este texto uma história, com
sugestão de encenação:
A ESTRELINHA VERDE (com as luzes apagadas) Dar velas para outras pessoas
Há muito tempo, as estrelinhas do
jardim de Deus estavam animadas querendo novas aventuras. Havia centenas de
estrelinhas coloridas, lindas: vermelhas, amarelas, azuis, lilases, enfim de
todas as cores. (neste momento acendem-se as velas – no palco).
Neste
dia, as estrelinhas pediram para Deus que lhes desse permissão para sair do
céu. Queriam visitar um pequeno planeta azul, chamado Terra. Insistiram Fizeram tamanha confusão que Deus
não teve outra escolha e deixou-as partir... (as “estrelinhas” se espalham). Umas estrelinhas foram logo visitar a
neve branquinha, outras foram ver o alaranjado dos vulcões, o verde das
florestas, algumas se encantaram em mergulhar no mar. Umas foram ver as
cachoeiras, outras se deliciavam nos lagos; umas subiam nas montanhas,
apaixonavam-se pela variedade de pássaros e flores.
Várias
ficavam paradinhas ao entardecer, observando o espetáculo de cores do sol
poente. A negritude da lua a iluminar a noite. Estavam nas torres das Igrejas,
nos telhados das casas... E, assim, espalharam-se absolutamente encantadas com
a beleza da Terra.
Prestando
atenção, em pouco tempo as estrelinhas começaram a entender a linguagem das
coisas e dos homens. Começaram a ver que no meio de tanta beleza, havia também
o sofrimento. Espantaram-se ao ver rios poluídos sem tratamento, observaram o
ar pesado com gases envenenados, testemunharam árvores sendo abatidas, viram
crianças mendigando, e sendo espancadas. Viram desemprego, fome... Ficaram tão
tristes que começaram a perder a sua cor. Logo se reuniram e decidiram voltar
para o jardim de Deus (todas as “estrelinhas” se reúnem, menos a verde), e lá
disseram que aqui na Terra era tudo muito triste, e Deus lhes diz, que na
verdade somente junto Dele é que se encontra a felicidade, por isso já eram
esperadas.
Deus
deu uma rápida olhada em suas estrelinhas, e perguntou por uma estrela que
faltava. Era a única daquela cor. A cor verde, a cor da esperança. E as
estrelinhas disseram que ela quis ficar na Terra. E ao olharem, viram que ela
já não estava mais só. Havia uma estrela brilhando no coração de muitos homens
(acender as outras “estrelinhas”- um acende do outro).
Então
Deus lhe pergunta por que ela não quis voltar junto para Dele.
A
estrelinha verde responde:
OUTRA
PESSOA: “O SENHOR QUE JÁ CONHECE A ETERNIDADE E O QUE EXISTE POR DETRÁS DE
TODAS AS COISAS, NÃO PRECISA DA ESPERANÇA. QUEM PRECISA DE ESPERANÇA SÃO AS
PESSOAS QUE NO SEU DIA A DIA ENFRENTAM MUITAS DIFICULDADES: FOME DESEMPREGO,
DOENÇAS, CORRUPÇÃO, PARA QUE NÃO DESANIMEM E TENHAM FORÇAS DE LUTAR POR UM
MUNDO MELHOR, MAIS JUSTO E MAIS FRATERNO. POR ISSO, EU, A ESTRELA DA ESPERANÇA
JAMAIS OS ABANDONAREI, POIS, TENHO CERTEZA, QUE ATRAVÉS DA ESPERAÑÇA PLANTADA E
CULTIVADA EM CADA CORAÇÃO LEVAREI MUITOS A ESPALHAREM AMOR E PAZ POR ONDE
PASSAREM, DURANTE TODO O TEMPO.”
(apagam-se as “estrelinhas” e acendem-se as luzes)
Marcadores:
REAVIVAR A ESPERANÇA 2015
Assinar:
Postagens (Atom)