A NECESSIDADE DE REAVIVAR A ESPERANÇA
Estamos
ainda vivendo o Tempo Pascal. Este tempo é mais longo, pois a ressurreição de
Cristo é sempre a festa da esperança para que o ser humano se lembre que a Ressurreição é a
intervenção da força de Deus quando toda esperança parece perdida e não o final
feliz de uma linda fábula.
Olhando Jesus na sua paixão, nós vemos como num espelho os sofrimentos da humanidade e encontramos a resposta divina ao mistério do mal, da dor e da morte.
Muitas vezes, sentimos horror pelo mal e pela dor que nos circunda e nos perguntamos como Deus permite o sofrimento e a morte, principalmente dos inocentes. Quando vemos as crianças sofrerem, é uma ferida no coração. E Jesus toma todo este mal, este sofrimento sobre si.
Nós esperamos que Ele, na sua onipotência, derrote a injustiça, o mal, o pecado e o sofrimento com uma vitória divina triunfante. Ao contrário, Deus nos mostra uma vitória humilde, que humanamente parece uma falência. Mas, Jesus, vence na falência. Trata-se de um mistério desconcertante Se, depois de todo o bem que realizara, não tivesse existido esta morte tão humilhante, Jesus não teria mostrado a medida total do seu amor. A falência histórica de Jesus e as frustrações de muitas esperanças humanas são a estrada mestra, por onde Deus realiza a nossa salvação. É uma estrada que não coincide com os critérios humanos; pelo contrário, inverte-os: pelas suas chagas fomos curados.
Quando tudo parece perdido, é então que Deus intervém com a força da ressurreição. Por isso, a ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai, quando toda a esperança humana já tinha desmoronado. E também nós somos chamados a seguir Jesus por este caminho de humilhação.
A esperança é fundamental para nossa vida. É ela que move a vida, que nos anima a viver. Sem esperança é difícil viver. Ela é determinante para a vida.
Olhando Jesus na sua paixão, nós vemos como num espelho os sofrimentos da humanidade e encontramos a resposta divina ao mistério do mal, da dor e da morte.
Muitas vezes, sentimos horror pelo mal e pela dor que nos circunda e nos perguntamos como Deus permite o sofrimento e a morte, principalmente dos inocentes. Quando vemos as crianças sofrerem, é uma ferida no coração. E Jesus toma todo este mal, este sofrimento sobre si.
Nós esperamos que Ele, na sua onipotência, derrote a injustiça, o mal, o pecado e o sofrimento com uma vitória divina triunfante. Ao contrário, Deus nos mostra uma vitória humilde, que humanamente parece uma falência. Mas, Jesus, vence na falência. Trata-se de um mistério desconcertante Se, depois de todo o bem que realizara, não tivesse existido esta morte tão humilhante, Jesus não teria mostrado a medida total do seu amor. A falência histórica de Jesus e as frustrações de muitas esperanças humanas são a estrada mestra, por onde Deus realiza a nossa salvação. É uma estrada que não coincide com os critérios humanos; pelo contrário, inverte-os: pelas suas chagas fomos curados.
Quando tudo parece perdido, é então que Deus intervém com a força da ressurreição. Por isso, a ressurreição de Jesus não é o final feliz de uma linda fábula, mas a intervenção de Deus Pai, quando toda a esperança humana já tinha desmoronado. E também nós somos chamados a seguir Jesus por este caminho de humilhação.
A esperança é fundamental para nossa vida. É ela que move a vida, que nos anima a viver. Sem esperança é difícil viver. Ela é determinante para a vida.
Embora
a esperança, hoje, esteja bastante enfraquecida, pois ela deu lugar ao
pessimismo, ao descrédito, à frustração, depressão, e isto causa desespero,
falta de confiança, de que seja possível conseguir o que se almeja. Sempre é
tempo de renová-la. E a verdadeira fé se expressa na esperança.
A
esperança é a estrada pela qual caminha nossa fé. A fé remove montanhas, a
esperança aguarda o dia da remoção. A fé é a certeza em forma de projeto, a
esperança é a execução deste projeto. A fé nos impulsiona a pedir, a esperança
nos ajuda sobre como e quando receber. A fé avista o horizonte, a esperança nos
move até lá
Quando temos esperança, conseguimos superar
circunstâncias, o tempo e a razão. Ela não se condiciona e não se firma no que
vê e acontece à nossa volta. Ela vê além. Ela busca a superação dos obstáculos.
A esperança é sempre mais forte e sempre maior que os desafios. Ë maior do que
os problemas e sofrimentos que nos afligem e angustiam. Quem tem esperança não
se intimida ou recua, mesmo que as adversidades sejam grandes.
A
verdadeira esperança confia e sabe esperar. É firme, paciente, perseverante e
não desiste facilmente. A verdadeira esperança acredita e espera pelo
impossível, pelo que muitas vezes não tem lógica, pelo que escapa e desafia a
própria razão.
Para ilustrar este texto uma história, com
sugestão de encenação:
A ESTRELINHA VERDE (com as luzes apagadas) Dar velas para outras pessoas
Há muito tempo, as estrelinhas do
jardim de Deus estavam animadas querendo novas aventuras. Havia centenas de
estrelinhas coloridas, lindas: vermelhas, amarelas, azuis, lilases, enfim de
todas as cores. (neste momento acendem-se as velas – no palco).
Neste
dia, as estrelinhas pediram para Deus que lhes desse permissão para sair do
céu. Queriam visitar um pequeno planeta azul, chamado Terra. Insistiram Fizeram tamanha confusão que Deus
não teve outra escolha e deixou-as partir... (as “estrelinhas” se espalham). Umas estrelinhas foram logo visitar a
neve branquinha, outras foram ver o alaranjado dos vulcões, o verde das
florestas, algumas se encantaram em mergulhar no mar. Umas foram ver as
cachoeiras, outras se deliciavam nos lagos; umas subiam nas montanhas,
apaixonavam-se pela variedade de pássaros e flores.
Várias
ficavam paradinhas ao entardecer, observando o espetáculo de cores do sol
poente. A negritude da lua a iluminar a noite. Estavam nas torres das Igrejas,
nos telhados das casas... E, assim, espalharam-se absolutamente encantadas com
a beleza da Terra.
Prestando
atenção, em pouco tempo as estrelinhas começaram a entender a linguagem das
coisas e dos homens. Começaram a ver que no meio de tanta beleza, havia também
o sofrimento. Espantaram-se ao ver rios poluídos sem tratamento, observaram o
ar pesado com gases envenenados, testemunharam árvores sendo abatidas, viram
crianças mendigando, e sendo espancadas. Viram desemprego, fome... Ficaram tão
tristes que começaram a perder a sua cor. Logo se reuniram e decidiram voltar
para o jardim de Deus (todas as “estrelinhas” se reúnem, menos a verde), e lá
disseram que aqui na Terra era tudo muito triste, e Deus lhes diz, que na
verdade somente junto Dele é que se encontra a felicidade, por isso já eram
esperadas.
Deus
deu uma rápida olhada em suas estrelinhas, e perguntou por uma estrela que
faltava. Era a única daquela cor. A cor verde, a cor da esperança. E as
estrelinhas disseram que ela quis ficar na Terra. E ao olharem, viram que ela
já não estava mais só. Havia uma estrela brilhando no coração de muitos homens
(acender as outras “estrelinhas”- um acende do outro).
Então
Deus lhe pergunta por que ela não quis voltar junto para Dele.
A
estrelinha verde responde:
OUTRA
PESSOA: “O SENHOR QUE JÁ CONHECE A ETERNIDADE E O QUE EXISTE POR DETRÁS DE
TODAS AS COISAS, NÃO PRECISA DA ESPERANÇA. QUEM PRECISA DE ESPERANÇA SÃO AS
PESSOAS QUE NO SEU DIA A DIA ENFRENTAM MUITAS DIFICULDADES: FOME DESEMPREGO,
DOENÇAS, CORRUPÇÃO, PARA QUE NÃO DESANIMEM E TENHAM FORÇAS DE LUTAR POR UM
MUNDO MELHOR, MAIS JUSTO E MAIS FRATERNO. POR ISSO, EU, A ESTRELA DA ESPERANÇA
JAMAIS OS ABANDONAREI, POIS, TENHO CERTEZA, QUE ATRAVÉS DA ESPERAÑÇA PLANTADA E
CULTIVADA EM CADA CORAÇÃO LEVAREI MUITOS A ESPALHAREM AMOR E PAZ POR ONDE
PASSAREM, DURANTE TODO O TEMPO.”
(apagam-se as “estrelinhas” e acendem-se as luzes)
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